Humanidade não entraria em pânico com a descoberta de vida extraterrestre

Humanidade não entraria em pânico com a descoberta de vida extraterrestre

Como a humanidade reagiria a descoberta de vida extraterrestre?

Caso a existência de vida extraterrestre fosse confirmada atualmente, a humanidade provavelmente ficaria tranquila com a descoberta. O Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre (SETI), por exemplo, tem um rigoroso processo de nove etapas para preparar as pessoas para esse tipo de novidade.

“O que isso sugere é, não há motivo para ter medo”, disse Michael Varnum, um dos co-autores do estudo. “Não vamos desmoronar. Não teremos caos nas ruas”, concluiu ele.

Seu estudo

Eles recrutaram pessoas. Na primeira parte, 501 delas foram convidadas a escrever respostas para a descoberta de suposta vida extraterrestre, e como elas pensavam que o público reagiria. Os resultados mostraram que as pessoas achavam que a humanidade seria bastante positiva em relação a essa descoberta.

Na segunda parte do estudo, 256 pessoas receberam um artigo sugerindo que a vida alienígena pode ter sido encontrada, e 249 receberam um artigo sobre a vida sintética criada no laboratório. Mais uma vez, as pessoas geralmente eram positivas sobre um anúncio de vida alienígena, tendendo a olhar mais para a recompensa em vez do risco. Os pesquisadores não estavam claros do por quê da positividade.

“Talvez tal notícia faça com que as pessoas se confortem no fato de que não estamos todos sozinhos no universo”, escreveram.

Mas, no geral, parecia que as pessoas poderiam lidar bem com a detecção da vida extraterrestre.

Em nosso próprio Sistema Solar, estamos nos aproximando de descobrir se há vida microbiana em lugares como Marte ou Encélado. Talvez uma descoberta de um jeito ou de outro não esteja muito longe.

“Nós começamos esta pesquisa com uma pergunta: Como reagiremos quando percebermos que a vida alienígena foi descoberta?”, escreveram os pesquisadores. “Se nossas descobertas fornecem um guia razoável, então a resposta parece ser que nós vamos tomar de forma bastante calma”, concluíram. [IFLS]

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