Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (11), no Reino Unido, a existência de água na atmosfera de outro planeta possivelmente habitável.
Até 1990, a gente só conhecia os planetas da nossa estrela: o Sol. Só que os telescópios ficaram melhores: saíram do chão e foram para o espaço. A ciência conseguiu encontrar outros 4.044 planetas, mas bem longe do nosso sistema solar.
E, ao reparar numa estrela-anã, foi o olho dos cientistas que brilhou. O segundo planeta da órbita dela é potencialmente habitável.
O K2-18b tem uma atmosfera que filtra parte da radiação estelar e uma temperatura parecida com a da Terra, duas condições essenciais para a vida acontecer.
A terceira foi divulgada nesta quarta-feira (11): os cientistas detectaram vapor no planeta e concluíram que até metade da superfície pode ser coberta de água. Mas ninguém garante que o K2-18b seja azul.
Antes de pensar em fazer as malas e ir para outro planeta, pensa no seguinte: a luz é a coisa mais rápida do universo. Ela leva coisa de oito minutos para vir do Sol para cá.
Se a gente viajasse na velocidade da luz agora, a viagem até o K2-18b só terminaria daqui a 110 anos. E quando a gente chegasse finalmente nesse planeta, ia perceber um ambiente muito mais hostil.
O planeta tem oito vezes a massa da Terra:
a força da gravidade é muito maior. O K2-18b tem mais radiação porque fica perto da estrela, que tem metade do tamanho do Sol.
A cientista explica que talvez seres como bactérias conseguiriam sobreviver, o ser humano não. A descoberta é um pequeno passo na busca por vida fora da Terra.
A tecnologia ainda não pode confirmar se existe. Mas dois novos supertelescópios estão a caminho. Outro pesquisador afirma que vai ser difícil encontrar um mundo como o nosso.
“A Terra é única. É hora de cuidar bem dela”.