Coruja é resgatada após ficar gorda demais para voar

Coruja

No início de janeiro, veterinários do Santuário de Corujas de Suffolk, no Reino Unido, resgataram uma coruja fêmea perdida em uma vala nos arreadores da cidade.

A princípio, os médicos imaginaram que a pobre ave havia fraturado algum osso ou que suas penas ensopadas pela chuva estivessem impedindo que ela voasse.

Foi apenas ao voltar no santuário que os veterinários descobriram que, na verdade, a coruja não conseguia voar porque estava acima do peso.

Plump, como foi apelidada, estava pesando cerca de 245 gramas, um terço a mais do que a média das corujas de sua espécie, a mocho-galego ou Athene noctua, comum em regiões temperadas da Europa, Ásia e América do Norte.

Apesar de parecer pouco, para os padrões da ave, os veterinários a classificaram como “extremamente obesa”.

Casos como o de Plump são incomuns na natureza selvagem.

Esta coruja foi resgatada por estar acima do peso e não conseguir voar
Esta coruja foi resgatada por estar acima do peso e não conseguir voar

Por isso, os veterinários tinham a hipótese de que ela teria fugido de um aviário, lugar onde teria sido criada, alimentada e ganhado bastante peso.

No entanto, o que os médicos observaram durante sua estadia e recuperação no santuário fez com que eles descartassem completamente essa possibilidade.

Nas refeições, Plump preferia o cardápio selvagem, que incluía ratos, ao menu dos aviários, baseado em filhotes de pássaros.

“Estamos confiantes de que esse pode ser apenas um caso incomum de obesidade natural”, afirma o santuário em um post no Facebook.

“Após uma investigação mais aprofundada, também descobrimos que a área em que ela foi resgatada estava cheia de ratos e ratazanas devido ao inverno quente e úmido que vivemos em dezembro.” Tudo indica que a coruja teve muita sorte em achar várias presas no local.

Após passar por uma dieta restrita, a ave conseguiu perder de 20 a 30 gramas, o bastante para conseguir voar novamente. Nesta semana, Plump foi solta pelos veterinários no interior da Inglaterra para se readaptar ao seu habitat natural, onde os médicos esperam que ela se alimente na medida certa.

Fonte:

Revista Galileu

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