Os picos na superfície do organismo, que parecem uma coroa, dão nome a família viral
Agora conhecemos a “cara” do SARS-CoV-2, vírus da Covid-19, doença que já mato, até o momento, 1.775 pessoas e infectou outras 64 mil ao redor do mundo.
As imagens de microscopia do novo coronavírus foram produzidas pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID) e divulgadas na última quinta-feira (13).
Microscópios eletrônicos de varredura e transmissão foram usados para examinar uma amostra do vírus de um paciente dos EUA, fornecido pelo pesquisador da RML, Dr. Emmie de Wit.
Os microscópios funcionam focando um feixe de elétrons na amostra e, em seguida, detectam os elétrons refletidos (varredura) ou os elétrons que passaram (transmissão) para criar uma imagem.
Depois que a microscopista Elizabeth Fischer produziu as imagens, o escritório de artes médicas visuais da RML as coloriu digitalmente.
Em comunicado, o NIAID observa que o novo vírus é bastante semelhante aos outros organismos da família viral, como o SARS-CoV original (coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, que surgiu em 2002) e o MERS-CoV (coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio, que surgiu em 2012).
Essa não é nenhuma surpresa para os pesquisadores, afinal, era o que esperavam tendo em vista que todos eles pertencem ao mesmo grupo.
Vale a pena notar os pequenos picos na superfície dos coronavírus, que lembram o formato de uma coroa e que dão nome a essa família viral: corona significa “coroa” em latim.
Na semana passada, um londrino começou a testar uma nova vacina contra o coronavírus em ratos, enquanto autoridades de Hong Kong investigaram se a doença pode se espalhar através de sistemas de ventilação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o aumento de casos relatados é “basicamente uma mudança na maneira como os casos estão sendo diagnosticados e relatados”.
Fontes:
[Saúde]