Uma unidade de dobra que não viola as leis da física
O motor de dobra, que viajaria em velocidade mais rápido que a luz enquanto distorcia o espaço-tempo, é baseado em uma controversa teoria de trabalho que envolve uma quantidade colossal de energia escura para funcionar.
Até hoje, os físicos não sabem a verdadeira natureza da energia escura, nem como produzi-la ou armazená-la.
Mas em um novo estudo, os pesquisadores estão propondo um novo esquema de operação que não requer matéria ou energia escura, embora em um futuro muito distante.
Assim, como o dispositivo não infringiria mais as leis da física, seu design torna-se teoricamente possível. Mas e no “mundo real”?
Os resultados do novo estudo são interessantes do ponto de vista físico e energético, mas levantam um novo problema quanto à viabilidade de tal motor:
o novo design exigiria materiais ultradensos, que não temos hoje. Mas isso é apenas parte do problema.
Para entender melhor tudo isso, primeiro é necessário responder à pergunta “o que é um motor de dobra?”
Primeiro, ao contrário do que o nome pode sugerir, um motor de dobra não é realmente um motor.
Em vez disso, é um dispositivo que gera uma “bolha de espaço-tempo” protegida por um envelope de matéria cujas propriedades fundamentais (dentro do envelope) podem diferir daquelas fora.
Em outras palavras, sem meios adicionais de propulsão, o motor de dobra não deve avançar.
Mas, em teoria, com tal dispositivo e o tipo certo de motor combinado com o mecanismo de dobra, a viagem superluminal (mais rápida do que a velocidade da luz) torna-se possível alongando e comprimindo o espaço-tempo ao redor de uma nave.
Fonte:
[Física]