Capricórnio está situada no céu austral. Como as demais constelações zodíacais, ela foi primordialmente catalogada pelo astrônomo grego Ptolomeu, no século II. Essa constelação está associada a duas criaturas míticas gregas: a deidade Pã e a cabra Amalteia que amamentou Zeus quando ainda jovem.
A constelação é o lar para muitas notáveis estrelas, assim como, para o famoso aglomerado estelar globular Messier 30. Três de suas estrelas possuem planetas conhecidos. O astro mais brilhante da constelação é Deneb Algedi (Delta de Capricórnio). E há cinco chuvas de meteoros que procedem dessa região.
Os mitos do Capricórnio
Embora Capricórnio seja a segunda constelação celeste mais fraca, ficando depois de Câncer, ela está associada a mitos e figuras que nos trazem devolta ao século XXI antes de Cristo.
Sua história origina-se de Babilônios e Sumérios. Os Sumérios a conheciam como a cabra-peixe, ou SUHUR-MASH-HA. Mais cedo na Era do Bronze, Capricórnio marcava o solstício de inverno.
Os gregos associaram a constelação com a deidade florestal Pã, cujas pernas e chifres são caprinas. Crotus, seu filho, representa a constelação vizinha de Sagitário. Segundo a lenda, ele teria sido posto no céu por Zeus em forma de gratidão a sua prontidão em resgatar deuses em inumeras ocasiões.
Durante a guerra entre deuses e Titans, Pã ajudou a amedrontar os Titans tocando sua concha e mais tarde alertou os deuses sobre a aproximação de Tifão, um monstro enviado por Gaia. Ele também sugeriu que os deuses se disfarçacem em animais até o perigo passar.
No mito, Pã teria escapado do monstro saltando no rio Nilo e transformando suas partes inferiores do corpo naquelas de peixe. Zeus teria eliminado Tifão com seus raios. Em referência ao mito, Capricórnio é frequentemente descrito como uma cabra com uma cauda de peixe.
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