Entrada do corpo celeste na Terra foi flagrada por moradores de Uberlândia, Patos de Minas, Nova Ponte, Santa Juliana, Pedrinópolis e Perdizes. Fragmentos podem ter atingido o solo.
A entrada de um meteoro na atmosfera da Terra foi vista por moradores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, na noite de sexta-feira (14). Estudos para analisar o local da queda já foram iniciados.
O fenômeno foi relatado por moradores de Uberlândia, Patos de Minas, Nova Ponte, Santa Juliana, Pedrinópolis e Perdizes nas redes sociais. Segundo alguns depoimentos, um rastro de luz foi deixado no céu seguido de um estrondo.
De acordo com o coordenador do Observatório de Astronomia de Patos de Minas, Gilberto Dumont, estações de outros estado também registraram a entrada. A hipótese de que algum fragmento tenha chegado ao solo começou a ser estudada.
“Em Patos foi visto também, porém não ouviram o barulho, provavelmente pela distância. Alguns colegas que possuem estação de registro de meteoros também já postaram no grupo.
Até uma estação em Bauru (SP) chegou a registrar, porém, bem próximo ao horizonte. Pelo brilho e pelo barulho, alguns colegas já trabalham com a hipótese que algum fragmento tenha chegado ao solo”, falou Dumont.
O coordenador do observatório também informou que profissionais do Brazilian Meteor Network (Bramon) – Rede Brasileira de Observação de Meteoros – já está juntando as imagens para calcular através da triangulação a rota e traçar a possível região da queda.
O fenômeno também foi captado pelas câmeras de segurança da casa do fotógrafo Everton Precaro, em São Carlos (SP). Veja vídeo abaixo.
Outros registros
Esta não foi a primeira vez que este tipo de fenômeno foi registrado. Em maio de 2020, um brilho foi visto no céu e chamou a atenção de moradores de cidades do Alto Paranaíba.
À época, o ponto de maior brilho do objeto ocorreu próximo a cidade de Tiros e o estrondo causado pelo deslocamento do ar causou tremores de portas, janelas e telhados.
Já em agosto de 2021, um fenômeno considerado como surto de meteoros foi registrado pelo observatório instalado em Patos de Minas.
A atividade, que foi vista com mais intensidade nas Américas do Norte e Sul, ficou registrada em vários vídeos. Não houve registro de queda de detritos no solo e o surto foi melhor visto nas américas, principalmente, por causa do horário.
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