Provavelmente já lhe disseram em algum momento que o petróleo é feito de dinossauros, pensando que quando você está em um posto de gasolina, você está bombeando um velociraptor refinado diretamente para o seu Celta. Por mais difundida que seja a crença, não é verdade. O petróleo não é produzido a partir de corpos decompostos de dinossauros antigos.
Ele é um recurso natural formado ao longo de milhões de anos a partir da reserva de matéria orgânica, como planaltos e algas marinhas, misturados com sedimentos no fundo dos oceanos e lagos. Esse processo ocorre em condições específicas de pressão e temperatura, que transformam lentamente essa matéria orgânica em hidrocarbonetos, que contém o petróleo.
À medida que as camadas de sedimentos se acumulam sobre esses restos orgânicos, a pressão e o calor aumentam, promovendo a transformação química dos resíduos orgânicos em óleo e gás natural. Com o tempo, esses hidrocarbonetos podem migrar através de camadas porosas de rocha até encontrar uma formação rochosa impermeável, onde ficam armazenados em esconderijos, formando depósitos de petróleo.
Extração
A remoção do petróleo envolve a drenagem desses reservatórios para permitir que o óleo flua para a superfície, onde é especialmente refinado para a produção de combustíveis, como gasolina, diesel, querosene, entre outros produtos derivados.
Antes de extrair o petróleo, é necessário encontrar reservatórios subterrâneos que contenham o recurso. Geólogos e geofísicos utilizam várias técnicas, como sísmica, perfuração de poços de exploração e análise de amostras de rochas para identificar áreas promissoras para extração.
Vale ressaltar que a remoção de petróleo pode variar significativamente dependendo das características do reservatório, da tecnologia disponível e das condições específicas do local de extração. Além disso, a indústria do petróleo continua a evoluir com o tempo, incorporando novas tecnologias e práticas para melhorar a eficiência e reduzir o impacto ambiental.