Centopeia gigante perdida por mais de 120 anos é redescoberta na floresta de Madagascar!
Você pensaria que seria difícil perder algo tão grande e com tantas pernas quanto uma centopeia gigante – mas vejam só, cientistas conseguiram fazer isso com uma espécie por 126 anos. Felizmente, ela foi encontrada novamente na Floresta Makira de Madagascar, junto com outras 20 espécies perdidas, variando de besouros-flores semelhantes a formigas a peixes iridescentes e até aranhas saltadoras.
Cientistas de todo o mundo compartilham informações sobre descobertas de novos animais. Expedições são realizadas com certa frequência para monitorar as espécies já catalogadas, além de buscar novas descobertas. No entanto, com o desmatamento e as mudanças climáticas, algumas criaturas que já haviam sido identificadas podem simplesmente desaparecer.
Espécie descrita pela primeira vez em 1897 foi reencontrada
O Spirostreptus sculptus é um animal invertebrado. Devido à grande quantidade de pernas que possui, ele também é conhecido como milípede. A espécie de centopeia foi descrita pela primeira vez em 1897. A última vez que ela foi avistada foi há 126 anos. Mas depois deste longo período, pesquisadores reencontraram o animal na Floresta Makira, em Madagascar.
A descoberta (ou redescoberta) foi feita durante uma expedição da Re:wild, um grupo que atua na conservação da vida selvagem e em busca de animais perdidos. A equipe passou semanas vasculhando a Floresta Makira, uma das maiores áreas protegidas de Madagascar.
Segundo os pesquisadores, o local apresenta um alto grau de diversidade e é pouco explorada. Por isso, realizar expedições ali aumenta as chances de encontrar espécies que já não são mais identificadas em outros pontos do planeta.
O trabalho tinha como objetivo tentar encontrar 30 animais desaparecidos. Uma das principais descobertas foi a do milípede: uma fêmea que media 27,5 centímetros de comprimento. A expedição também localizou duas espécies de besouros e formigas que não eram documentadas desde 1958.
Novas visitas serão realizadas ao local no futuro para tentar identificar espécies que estão desaparecidas há longos períodos de tempo.
Publicado originalmente:
[Biologia]