AFINAL, QUE FORMATO A TERRA TEM?

AFINAL, QUE FORMATO A TERRA TEM?

Afinal, a Terra é redonda mesmo?

Você pode não fazer parte daquela galera estanha que acha que a Terra é plana, mas provavelmente já viu aquele GIF infame do formato da Terra sem água.

Desde tempos antigos, já se sabia que a Terra era redonda, embora algumas sociedades tenham resistido a essa ideia por muito tempo. Mas ainda nos dias de hoje persiste a dúvida: o nosso planeta configura-se como uma esfera totalmente perfeita, ou seja, com um raio igual em todos os seus pontos?

A Terra é uma esfera perfeita?

Primeiramente, é importante que consideremos que a ideia de uma esfera matematicamente perfeita dificilmente será encontrada na natureza e em todo o universo. Essa concepção é, basicamente, uma construção intelectual humana e dificilmente se manifesta de maneira exata de forma natural.

Nesse sentido, o modelo mais exato para expressar a forma da Terra é o geoide, ou seja, um formato quase esférico, mas com diversas deformações, diferenças de gravidade em vários de seus pontos e acúmulo de massa de maneira irregular ao longo de seu volume total. Além disso, as diferenças de altitude e profundidade não permitem também que o planeta seja exatamente redondo.

No entanto, tudo dependerá da escala em que a análise será feita

Se imaginarmos a Terra vista de fora e em uma posição muito aproximada, veremos as diferenças entre as suas altitudes e depressões e poderemos perceber, até mesmo, que o nível das águas dos oceanos varia muito de uma região à outra.

Por outro lado, se considerarmos o planeta visto de longe, essas deformações tornam-se praticamente nulas. Afinal, o ponto mais alto da Terra em relação ao nível do mar é o Everest, que possui pouco mais de 8 km de altitude, ao passo que o ponto mais profundo, a Fossa das Marianas no Oceano Pacífico, possui cerca de 11 km de profundidade. Esses quase 20 km de diferença não são nada perante o diâmetro que o planeta possui – 12 742 km.

Outra característica importante do formato da Terra é o seu leve achatamento nos polos. Isso acontece pela alta velocidade em que o movimento orbital de translação apresenta-se, a mais de 1600 km/h.

Fonte: https://goo.gl/GSuFhM

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