Misteriosa aurora ‘dragão’ se formou no céu da Islândia

Aurora

NASA localiza misteriosa aurora ‘dragão’ no céu da Islândia

Embora os dragões voadores não existam, uma enorme aurora em forma de dragão se formou no céu sobre a Islândia no início deste mês.

A aurora foi causada por um buraco na coroa do Sol que expeliu partículas carregadas em um vento solar que seguiu um campo magnético interplanetário em mudança para a magnetosfera da Terra.

Quando algumas dessas partículas atingiram a atmosfera da Terra, elas excitaram átomos que subsequentemente emitiram luz: aurora.

Esta exibição icônica foi tão fascinante que a mãe do fotógrafo correu para vê-la e foi capturada em primeiro plano. Nenhuma mancha solar apareceu no Sol até agora em fevereiro, tornando os vários dias de atividades pitorescas da aurora este mês um tanto surpreendentes.

Crédito da imagem: Jingyi Zhang & Wang Zheng
Crédito da imagem: Jingyi Zhang & Wang Zheng

Como surge a Aurora Boreal?

Ela acontece quando ondas de plasma resultantes de tempestades solares viajam pelo espaço e interagem com o campo magnético e com a atmosfera da Terra.

O fenômeno pode ocorrer de dia e de noite nos dois polos do planeta, embora seja mais facilmente avistado no norte entre agosto e abril.

Quando ocorre por lá, o fenômeno ganha o nome de aurora boreal (no sul, é chamado de aurora austral). Quanto mais energia o Sol liberar, maior a chance de formação de tempestades solares.

No entanto, a frequência com que elas ocorrem é imprevisível, e por isso é preciso de alguma sorte para testemunhar esse lindo espetáculo da natureza.

 Aurora noturna

Quando a tempestade é forte, esses campos magnéticos se esticam ainda mais em torno do globo e voltam a se unir do outro lado (o lado escuro do planeta).

Esse “elástico magnético” se rompe, e o plasma volta a fluir em direção aos polos, só que agora sobre um céu escuro. É a aurora noturna, visível aqui da Terra.

Como ocorrem as auroras polares?

A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.

Posted by Realidade Simulada on Tuesday, February 6, 2018

Fontes:

Super Interessante

APOD

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