NEM REDONDO E NEM PLANO: TECNICAMENTE É POSSÍVEL HAVER UM PLANETA ROSQUINHA
De acordo com a Física, é possível existir um mundo com o formato de uma rosquinha.
Claro que, para isso, seria preciso que muitos elementos agissem em conjunto para subverter as leis da Física que conhecemos hoje em dia.
Oficialmente chamado de toroide, esse objeto teria que se comportar diferentemente de um planeta redondo, que possuem esse formato por conta da gravidade que “puxa” toda a massa para seu centro.
Nos toroides, seria necessária outra força semelhante à da gravidade empurrando toda a massa para a fora.
A força centrífuga até poderia fazer isso, mas seria preciso que o planeta girasse a uma velocidade muitíssimo alta para que o centro fosse oco.
Nesse modelo, um dia duraria pouquíssimos minutos.
Outra coisa interessante é que, se adotássemos a força centrífuga como propulsora para o toroide, a gravidade seria completamente diferente no equador e nos polos.
Isso até ocorre no modelo gravitacional da Terra, mas a diferença é bem pequena. Em um modelo toroide, a gravidade nos polos seria até duas vezes maior do que na linha equatorial, ou seja, você seria muito mais “leve” se vivesse na linha central do planeta.
Além da gravidade, outros fatores físicos e climáticos seriam completamente diferentes em um planeta toroide.
As temperaturas seriam muito mais díspares entre um lugar e outro e tempestades de vento castigariam constantemente a linha do equador.
Você deve se preocupar com isso? Jamais!
O planeta rosquinha continua sendo apenas um modelo teórico, nunca visto no espaço sideral até hoje. Caso seja encontrado algo parecido, quais as chances de ele ser batizado de Homer Simpson?