Quem é aquela mulher que aparece nas notas do real?

Mulher que aparece nas notas do real

VOCÊ SABE QUEM É AQUELA MULHER QUE APARECE NAS NOTAS DO REAL?

Você já percebeu que, nas cédulas em circulação no Brasil, além dos diversos animais que estampam a face reversa — como a arara nos bilhetes de R$ 10 e o mico-leão-dourado nos de R$ 20 —, também existe uma moça que aparece em todas as notas de real?

A figura se parece à escultura de uma mulher, toda séria e sem olhos, ilustrando o lado anverso de todas as cédulas. Mas, afinal, quem é essa moça?

De acordo com o Banco Central do Brasil, trata-se de uma efígie simbólica, ou seja, uma ilustração que representa a República.

No nosso país, ela foi interpretada sob a forma de uma escultura, e a imagem original que serviu de inspiração para essa representação foi o quadro “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix, no qual a Liberdade é apresentada na forma de uma mulher. Confira o quadro abaixo:

"A Liberdade Guiando o Povo", de Eugène Delacroix Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
“A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

Assim, geralmente a imagem da República é representada por uma mulher vestindo o barrete da liberdade, uma espécie de touca — normalmente vermelha — que os republicanos franceses adotaram como uniforme durante a tomada da Bastilha.

A moça das notas e a… maçonaria?

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

No entanto, a mulher que aparece no quadro de Delacroix, além de representar a Liberdade e ser a personificação da República Francesa, também é conhecida como Marianne, um dos símbolos da maçonaria.

De acordo com o pessoal do blog No Esquadro, os maçons tiveram uma participação fundamental durante a Revolução Francesa, tanto que o principal lema desse acontecimento, “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, é compartilhado pela organização.

Segundo a publicação, durante a revolução a liberdade era o primeiro princípio a ser conquistado, já que sem ela seria impossível alcançar a igualdade ou a fraternidade.

Sendo assim, os franceses decidiram adotar a figura de uma mulher para representar esse princípio, e acredita-se que o nome tenha surgido a partir da contração de outros dois nomes bem comuns entre as mulheres francesas da época, Marie e Anne.

Fonte:

Mega Curioso

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