A páprica é uma especiaria muito utilizada como tempero. Poucos sabem, mas o pó vermelho é feito a partir de pimentão-doce, seco e moído, o que lhe confere a cor característica. Em geral, a espécie utilizada na fabricação é o Capsicum annuum.
Pimentões mais picantes foram trazidos para a Europa pelos primeiros exploradores espanhóis das Américas. Com o tempo, os europeus criaram versões cada vez mais suaves da planta, trazendo um sabor muito mais doce .
No mercado, ela é encontrada nas versões doce, picante e defumada. Entenda melhor sobre as variações a seguir:
Páprica doce
Embora seja conhecida como páprica doce, a especiaria não é adocicada, apenas menos intensa que as demais variedades. Na sua produção, as sementes e membranas dos pimentões são removidas, resultando em um tempero ideal para quem possui maior sensibilidade à ardência.
Páprica picante
Diferente da doce, neste caso, as sementes e membranas dos pimentões são mantidos no processo de desidratação. O nível de picância da páprica irá depender da concentração de capsaicina, um princípio picante que varia conforme o pimentão do qual ela é feita.
Páprica defumada
A defumada se diferencia das demais pelo processo de produção. Enquanto na doce e picante, o pimentão-doce é desidratado pelo calor, neste caso, a espécie é desidratada pela fumaça, adquirindo um sabor único.
Qual é a diferença entre páprica e colorau?
Uma dúvida muito comum diz respeito à diferença entre a páprica doce e o colorau. O colorau é uma especiaria utilizada com o único intuito de colorir os alimentos. Em Portugal, é feito a partir de pimentões, mas no Brasil se usa urucum com farinha de mandioca ou fubá de milho. Portanto, é possível que ela seja utilizada como colorau, mas nem sempre os termos se referem ao mesmo tempero.
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