Se hoje a astronomia faz parte da cultura pop, agradeça a Carl Sagan. Sua busca pela democratização do conhecimento fez (e fará) gerações de jovens quererem ser cientistas.
Um pouco da sua história
Carl Edward Sagan foi um cientista, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas, e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica.
“Ele era, em vários aspectos, comparável a um poeta, que usava os fatos concretos do mundo para transmitir as emoções mais profundas”, afirma William Poundstone, autor de Carl Sagan: A Life in the Cosmos (sem edição no Brasil). “A relação de Sagan com a astronomia era, de diversas maneiras, uma relação espiritual.”
Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico,foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária.
Sagan percebeu desde cedo que não era capaz de limitar seus interesses a rótulos da academia. Desde criança, fomentava também fascínio pela origem da vida, o que o fez se aproximar da biologia.
Foi neste contexto que conheceu a primeira esposa, a bióloga Lynn Margulis, com quem teve dois filhos. Ao longo da carreira, publicou artigos científicos detalhando modelos de como poderia ser a vida em outros mundos e, com esses estudos, ajudou a fundar o campo multidisciplinar da astrobiologia.
PARA AS MASSAS
Na Nasa, Sagan se envolveu em uma polêmica que diz muito sobre como via a democratização da ciência. Quase nenhum cientista da agência acreditava que as sondas deveriam ter câmeras fotográficas.
“Sagan insistiu que o público estava pagando pelas missões, e que ele se relacionaria com as fotos, não com palavras ou números”, diz William Poundstone. “Ele finalmente convenceu os que duvidavam. Então, toda vez que você olhar para uma imagem dos planetas em alta resolução, isso é um legado de Sagan.”
acrescentei um vídeo do Youtube, vale a pena assistir.
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