Cavalos têm um resquício de evolução grudado em suas pernas

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Cavalos têm um resquício de evolução grudado em suas pernas

O cavalo é uma das duas subespécies existentes de Equus ferus. É um mamífero perissodáctilo pertencente à família taxonômica Equidae. O cavalo evoluiu há entre 45 milhões a 55 milhões de anos, desde uma pequena criatura com vários dedos, o Eohippus, até o animal grande e com um único dedo de hoje.

Acredita-se que sua domesticação tenha sido disseminada em 3000 a.C. Os cavalos da subespécie caballus são domesticados, embora algumas populações domesticadas vivam na natureza como cavalos selvagens.

Os cavalos possuem castanhas na parte interna das patas

A evolução tem uma maneira engraçada de deixar resíduos de adaptações passadas em lugares estranhos nos corpos dos animais, e as castanhas nas patas dos cavalos são um bom exemplo. Ninguém sabe ao certo o que são exatamente as castanhas, mas acredita-se que elas sejam um remanescente deixado pelos ancestrais.

Uma ideia é que eles são os restos vestigiais de uma glândula de cheiro encontrada em animais semelhantes, como veados . “Vestigial” é o nome dado a características que já foram proeminentes, mas caíram em desuso no ensino de evolução.

Por muito tempo, acreditou-se que os cavalos modernos tinham um dedo em cada pata, tendo evoluído a partir de cinco dígitos. No entanto, a pesquisa de 2018 argumentou que a redução dos dígitos foi exagerada e que, na verdade, todos os cinco dígitos permanecem parcialmente presentes nos membros anteriores dos cavalos adultos modernos.

Muitas vezes pessoas que não estão acostumadas a conviver com cavalos, acham que o animal se machucou ou tem algo errado quando percebem as castanhas nas patas.

As castanhas tendem a ficar acima dos joelhos e, dependendo da variedade do cavalo, podem estar presentes nas quatro patas ou apenas nas dianteiras. Elas já foram chamados de “olhos noturnos”, pois se pensava que ajudavam os cavalos a enxergar quando estava escuro.

A área apresenta formato e tamanho variáveis e tem sido usada, tradicionalmente, para auxiliar na identificação individual dos animais, inclusive servindo como impressões digitais. Os ergots são outro mistério encontrado nas patas dos cavalos. Em cães e gatos, quando os ergôs estão na parte interna das pernas da frente, recebem o nome de garra de orvalho.

Fontes:

IFLSCIENCE

hipismoeco

[Evolução]