Crânios com formato alongado sempre intrigaram a humanidade. Qual seria o significado de ostentar uma cabeça deformada para algumas civilizações? Pesquisadores acreditam que para uma sociedade pré-colombiana a característica representava um sinal de elite.
Durante 300 anos antes da chegada dos incas, em 1450, ostentar um crânio alongado artificialmente era sinal de status para a comunidade Collagua, que vivia no Peru.
Ao pesquisar crânios desse povo, o arqueólogo Matthew Velasco, da Universidade Cornell, nos EUA, concluiu que a deformação estava ligada com a alta posição social dos indivíduos.
O pesquisador examinou 211 crânios mumificados que foram encontrados em dois cemitérios Collagua. Estruturas fúnebres construídas próximas a um despenhadeiro eram reservadas para pessoas da alta sociedade. Lá, foram encontrados crânios alongados. Já os “plebeus” eram enterrados em covas comuns.
Por milhares de anos, grupos humanos de várias partes do mundo modificaram crânios de forma intencional amarrando a cabeça de bebês com tecido ou prendendo a cabeça deles entre dois pedaços de madeira.
Pesquisadores acreditam que geralmente a prática tem o significado de pertencimento a um grupo étnico ou social. Isso fortalecia o sentido de coletividade e comunidade entre o grupo.
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