Cientistas recriam rosto de guerreira Viking que viveu há mil anos

Viking

Quando os restos mortais de uma Viking foram encontrados em 1878, em uma tumba no interior da Suécia, muitos especialistas duvidaram que ela seria de fato uma mulher.

Foi só mais de um século depois, em 2017, que exames de DNA provaram as suspeitas dos pesquisadores: o corpo pertencera a uma guerreira do sexo feminino.

O achado, além de provar que as mulheres também faziam parte das disputas que ocorriam naquela região, ajudou a entender melhor como funcionava a dinâmica da sociedade Viking naquela época.

Agora, graças a uma equipe do canal de TV National Geographic, pesquisadores recriaram o rosto de uma outra guerreira daquela sociedade, Erika, a Vermelha, que morreu há mais de mais de 1 mil anos.

A emissora recriou a face de Erika para o documentário Viking Warrior Woman, que deve estrear nos Estados Unidos em dezembro.

Segundo os responsáveis pelo projeto, o rosto da guerreira foi recriado por meio de uma técnica que constrói camadas de músculo com base na forma do crânio e em outras características anatômicas de um determinado esqueleto.

“Estou tão empolgado porque esse rosto não é visto há mil anos e, de repente, ele se tornou realmente real”, disse Ella Al-Shamahi, especialista em restos humanos antigos, que fará parte do documentário da National Geographic.

Segundo ela, Erika já havia sido identificada como mulher, mas as pessoas tinham dificuldade em acreditar que ela era uma guerreira, mesmo tendo sido enterrada com muitas armas – uma espada, uma lança, um machado de batalha e flechas.

Para Al-Shamahi, outra peculiaridade que sugere a ocupação da guerreira milenar é um corte profundo na testa.

De acordo com a especialista, a lesão provavelmente foi resultado de um golpe violento e é “a primeira evidência já encontrada de uma mulher viking com um ferimento de batalha”, disse a arqueóloga ao jornal britânico The Guardian.

Fonte:

Revista Galileu

[Ciência]