Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, levou cerca de seis meses para montar o equipamento necessário para fazer a maior foto do mundo.
Com definição de 3,2 mil megapixels, a imagem foi fotografada com o auxílio de 189 sensores que captaram até 16 megapixels cada.
Como você testa o novo sensor da maior câmera digital do mundo? Você tira uma foto de brócolis, é claro.
Isso pode parecer bizarro, mas as formas intrincadas encontradas no brócolis romanesco são um bom teste para verificar se você consegue captar muitos detalhes.
E, para a câmera que será instalada no Observatório Vera Rubin no Chile, desempenho é tudo. Este dispositivo de 3,2 gigapixels ajudará a desvendar algumas das questões mais importantes da astronomia.
Pode até nos levar mais perto de compreender a “energia escura” e a “matéria escura” que parecem estar controlando a evolução de muito do que vemos quando olhamos para cima.
O Observatório Vera Rubin fará isso criando o que só pode ser descrito como um mapa estupendo do céu. Ele pesquisará todo o seu campo de visão, a cada poucas noites, por 10 anos.
Mas as fotos divulgadas em setembro demonstram que a tarefa foi concluída com sucesso
O observatório não apenas registrará as posições de bilhões de estrelas e galáxias, mas também vai capturar qualquer coisa que se mova ou pisque. Será um tesouro de dados que manterá os cientistas ocupados por décadas.
Mas, para realizar tal pesquisa, o observatório precisa de uma câmera especial, como a que está sendo montada agora no Laboratório Nacional de Aceleração SLAC, na Califórnia.
Em seu coração está um plano focal de 64 cm de largura, composto por 189 sensores individuais, ou dispositivos de carga acoplada (CCDs). Montar todos com segurança e precisão e manter seus complexos eletrônicos agindo em harmonia tem sido um grande desafio.
O plano focal da câmera LSST tem uma área de superfície grande o suficiente para capturar uma parte do céu com o tamanho aproximado de 40 luas cheias. Sua resolução é tão alta que você pode avistar uma bola de golfe a 25 km de altitude.
Espera-se que a câmera do observatório comece a capturar imagens do céu no fim de 2022.
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