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Conheça os gigantes que conviveram com humanos

Podemos dizer que hoje o homem é o predador dominante no planeta. No entanto, ocupamos essa posição por um período de tempo relativamente curto.

Vamos revelar para você animais extintos que eram versões muito maiores e assustadoras do que os que conhecemos atualmente. Fizemos uma lista de alguns animais gigantes que chegaram a sobreviver com o ser humano e que hoje não existem mais.

1. Elasmotherium

(Heinrich Harder/Wikimedia)

Unicórnios realmente existiram e chegaram a viver junto com os humanos – pelo menos no mesmo período.

A extinção do “unicórnio siberiano”, ou Elasmotherium sibiricum, acreditava-se ter ocorrido por volta de 350 mil anos atrás. Porém, um fóssil descoberto em 2016, no Cazaquistão, mudou o conhecimento prévio sobre a espécie.

O novo fóssil foi datado em 29 mil anos, colocando-o em uma época junto com os nossos ancestrais ainda nômades.

O unicórnio siberiano se aproximava mais a um rinoceronte moderno do que a um cavalo com um chifre na testa. E o crânio encontrado na região de Pavlodar, no Cazaquistão, traz evidências contraditórias a estudos anteriores.

As dimensões do animal são realmente impressionantes, com 2 metros de altura, 4,5 metros de comprimento e pesando cerca de 4 toneladas, o garotão poderia fazer frente fácil a um mamute.

O peso pesado supera bastante o dos cavalos atuais, que medem em média, 1,5 metro de altura, 2,5 metros de comprimento e o com peso de 1 tonelada. Mesmo com toda essa imponência física, o animal provavelmente era herbívoro.

Elasmotherium sibiricum era peludo e continha um chifre longo e esbelto. A haste contava com uma base maior e mais larga junto à testa do animal e uma ponta mais fina e afiada.

Bem diferente dos rinocerontes atuais, com seus chifres pequenos e achatados. O espécime encontrado era provavelmente um macho, mas as condições de sua morte ainda não são claras.

2. Mamute

(Warpaintcobra/Getty Images)

Os mamutes viveram em várias partes do mundo durante a Pré-História: Europa, África, norte da Ásia e América do Norte – alguns foram encontrados na América do Sul também – mas foram extintos há 5,5 mil anos.

O motivo? Além das alterações climáticas, o gigantesco animal era extremamente valioso para os humanos: ele servia como alimento, e seus ossos e pele eram usados para diversas coisas, de vestimenta a construção de casas.

No fim das contas, o mamute foi caçado até sumir do mapa. Mas o tamanho do mamífero, que atraía seus caçadores, era também um problema.

Para matá-lo, era necessário um grupo com dezenas de homens, e eles geralmente contavam com a ajuda de armadilhas naturais, como um pântano ou uma falésia.

3. Toxodon

Esqueleto de um toxodon exposto no Museu Argentino de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia, em Buenos Aires

O toxodonte (Toxodon platensis) habitou a Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Brasil do final do Plioceno até época relativamente recente. Toxodon significa “dente de flecha” e platensis provavelmente relacionado a Plata, da Argentina.

De tamanho comparável ao de um rinoceronte (1300 kg para 3 m de comprimento mais 50 cm de cauda), foi o último representante de um grupo de mamíferos com cascos exclusivo da América do Sul, os notoungulados.

O crânio tinha 70 cm de comprimento e a dentição era característica de animais de pasto.

Seus fósseis já foram encontrados em associação com pontas de flechas, o que indica que sua extinção pode estar relacionada à caça movida pelos primeiros indígenas da América do Sul.

4. Teratornis

Teratornis

Teratornis (do grego Teratornis, “aves monstro”) eram aves de rapina muito grandes, que viveram na América do Norte e América do Sul a partir do Mioceno ao Pleistoceno.

Elas estão relacionadas com o condor, mas pertencem a uma família diferente. Elas incluem algumas das maiores aves voadoras conhecidas.

Ele tinha cerca de 75 cm de altura com uma envergadura estimada de talvez 3,5-3,8 metros, e pesava cerca de 15 kg ; fazendo-o ligeiramente maior do que condores existentes. Foi extinto no final do Pleistoceno, a cerca de 10 mil anos atrás.

Uma das coisas que sabemos acerca dos teratornis em geral é que seriam predadores: os seus bicos assemelhavam-se mais aos de predadores ativos como as águias que aos dos necrófafos como os urubus.

Há no entanto alguma incerteza quanto ao comportamento destes animais. É por exemplo possível que o Teratornis ganhava a vida roubando as presas mortas de outros animais. Mas isso é apenas especulação.

Referências

Mega Curioso

Super Intererssante

http://www.rhinoresourcecenter.com/

Toxodon

Teratornis

[Ciência]

Categorias: Ciência
Davson Filipe: Davson Filipe é Técnico em Eletrônica, WebDesigner e Editor do Realidade Simulada - Blog que ele próprio criou com propósito de divulgar ciência para o mundo. Fascinado pelas maravilhas do universo, sonha em um dia conhecer a Nasa.
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