Geólogos dizem ter encontrado evidências de supercontinente descrito pela primeira vez em 1997 e que existiu há 600 milhões de anos.
uma teoria surgida nos anos 80 e hoje amplamente aceita entre geólogos, se sucederam em ciclos de 400 a 500 milhões de anos.
Dois desses supercontinentes teriam sido os de Rondínia, que existiu há 1,1 bilhão de anos, e o de Columbia, formado e separado antes, há entre 1,8 e 1,5 bilhão de anos.
Mas um estudo recente publicado por um dos autores da teoria formulada nos anos 80 defende que entre Rondínia e Columbia existiu um supercontinente “intermediário”, batizado de Panótia, descrito pela primeira vez em 1997.
A teoria do ciclo supercontinental foi proposta por Damian Nance e Tom Worsley, respeitados geólogos da Universidade de Ohio (Estados Unidos).
Eles sugeriram que em vários momentos da história da Terra os continentes se juntaram para formar um corpo que depois se separava, em um processo cíclico.
Segundo os acadêmicos, esse ciclo teve uma profunda influência no curso da história do planeta e da evolução de seus oceanos, atmosfera e biosfera.
Além disso, é visto agora como a influência dominante sobre a circulação do manto terrestre, afetando profundamente o comportamento do campo magnético da Terra.
Agora, em um estudo publicado na revista da Sociedade de Geologia em Londres, Nance e o colega Brendan Murphy, da Universidade de St. Francis Xavier, no Canadá, defendem a existência do supercontinente Panótia, há 600 milhões de anos.
O estudo diz que os supercontinentes também afetam o nível do mar, a química do oceano e o clima de maneiras previsíveis e deixam uma série de sinais isotópicos que podem ser identificados em rochas.
Além disso, a formação de supercontinentes fomenta extinções à medida que as condições na superfície e habitats são destruídos – enquanto que a separação fomenta migrações, à medida que novos habitats são formados.
O estudo diz que os supercontinentes também afetam o nível do mar, a química do oceano e o clima de maneiras previsíveis e deixam uma série de sinais isotópicos que podem ser identificados em rochas.
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