A Nebulosa da Tarântula é a região mais brilhante do topo desta imagem acima.
Imagem
Ela tem mil anos-luz de diâmetro, compondo uma grande porção da Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha da nossa Via Láctea e que tem apenas 14 mil anos-luz de diâmetro. Para efeito de comparação, a Via Láctea tem 100 mil anos-luz de diâmetro.
Astrônomos criaram essa imagem usando o Telescópio VLT Survey, no Observatório Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile.
Detalhes
Mais especificamente, ele conta com uma câmera OmegaCAM de 256 megapixels, com uma dúzia de filtros para capturar diferentes comprimentos de onda de luz.
Essa imagem específica usou quatro filtros, incluindo um que apenas vê hidrogênio ionizado, de acordo com um comunicado do ESO.
Luz de fundo
Vale lembrar que as imagens feitas do espaço não são exatamente como o espaço se pareceria diante de nossos olhos. Esses telescópios coletam a luz vindo da galáxia, e então cabe aos astrônomos traduzir as informações sobre a luz para uma imagem colorida.
Normalmente, os comprimentos de onda da luz coletada — o que nossos olhos interpretam como cor — não oferecem a representação mais clara do que está acontecendo.
Então, cientistas designam diferentes cores aos comprimentos de onda para se chegar a uma aproximação mais bonita.
Formação das estrelas
Como as nebulosas de nossa própria galáxia, a Nebulosa da Tarântula é uma região de poeira e gás em que estrelas se formam.
Ela também é uma das mais energéticas dessas regiões em nossa vizinhança, segundo o comunicado do ESO (que explica muito mais sobre os detalhes complexos).
O espaço está cada vez mais bonito nessas fotos que a gente recebe.
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