Novo telescópio de rádio capta frequências não identificadas do espaço
À medida que a tecnologia evolui mais nós avançamos na astronomia, ou nem sempre é assim. Alguns mistérios só são aprofundados e respondê-los é ainda mais complicado.
As Fast Radio Bursts, são explosões nas ondas de rádio como o próprio nome diz. O grande problema é, o que elas são, que fenômeno gera as FRBs, de onde vem esse sinal.
Já se tentou todo o tipo de explicação para esses sinais, que foram detectados pela primeira vez em 2007, e até agora, poucos deles foram registrados pelos instrumentos na Terra.
Estrelas de quarks e civilizações alienígenas talvez sejam as explicações mais extremas que já tentaram dar para esse fenômeno.
Sempre que um novo instrumento é inaugurado, principalmente se esse instrumento é um radiotelescópio, se tem a esperança que ele possa detectar as FRBs e que possamos descobrir o que elas são.
Mas, como eu falei no começo, as vezes o mistério só fica mais fundo. O Canadá inaugurou recentemente um novo tipo de radiotelescópio, chamado de CHIME, cujo objetivo é estudar o universo primordial, descobrir as concentrações de hidrogênio e entender como as primeiras estrelas se formaram.
Mas já que ele estava ali vasculhando o céu, adivinha o que ele detectou. Isso mesmo, uma FRB e não foi qualquer uma não.
O CHIME detectou uma FRB por 20 longos segundos, se isso já não fosse espetacular o suficiente, essa FRB foi detectada na frequência abaixo de 700 MHz.
Isso nunca tinha acontecido, as FRBs, detectadas até agora tinham sempre uma frequência muito maior, e essa tem uma frequência de 400 MHz. O que é, de onde vem, como vivem, como se reproduzem? Ninguém sabe.
A única coisa é que é mais um dado para as FRBs, porém um dado que difere muito dos outros, seria outro fenômeno, seriam outras civilizações, brincadeira.
Esse é um dos grandes mistérios da astronomia, mas como os neutrinos de alta energia, as ondas gravitacionais, os raios cósmicos, esperamos que um dia ainda possamos dizer o que são as FRBs.
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