Uma equipe de pesquisadores conseguiu extrair DNA com mais de 20.000 anos, incrustado no sedimento de uma caverna.
A análise revela vestígios de uma mulher que viveu há 25.000 anos durante a última era do gelo e embora não saibamos muito sobre isso, representa uma importante conquista científica:
a capacidade de identificar antigas populações humanas mesmo quando não há osso para se recuperar.
A amostra também forneceu DNA de espécies de lobos e bisões, que uma equipe internacional de cientistas conseguiu colocar no contexto da história de suas populações.
Extraia DNA do meio ambiente
A coleta de DNA antigo geralmente depende muito de ossos e da sorte. Primeiro, os ossos devem ter permanecido e suficientemente intactos para preservar o DNA por vários milhares de anos.
Então, você já tem que encontrá-los e coletar material genético suficiente para o sequenciamento.
É um trabalho árduo, mas gratificante, o DNA antigo é capaz de preencher muitas lacunas na história da evolução, não apenas dos humanos, mas também de outras formas de vida.
No entanto, muitos sítios arqueológicos têm mais evidências de obras de hominídeos do que ossos.
Um desses locais é a Caverna Satsurblia, na Geórgia. Artefatos como ferramentas de pedra sobrevivem melhor com o tempo do que ossos, então não é surpreendente.
Mesmo assim, a caverna tem sido usada por humanos antigos há milhares de anos, mas apenas o genoma de um único indivíduo no local foi sequenciado, de um ser humano que viveu há 15.000 anos.
O DNA ambiental, encontrado preservado em sedimentos, é cada vez mais visto como uma ótima maneira de aprender mais sobre o passado.
O interesse em estudar DNA sedimentar
Não se sabe se as três espécies viveram juntas na caverna – no momento é muito difícil refinar a datação com suficiente certeza.
Além disso, o estudo do DNA ambiental ainda apresenta limitações significativas, como a fragmentação de qualquer material genético recuperado e a alta possibilidade de contaminação.
No entanto, a descoberta mostra que, graças à tecnologia barata e acessível, cavar na terra pode ser muito mais revelador do que poderíamos imaginar.
Fonte:
[Biologia]
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