No auge do fenômeno, Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada.
O eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos ocorrerá nesta-sexta-feira (19/11) e poderá ser visto do Brasil.
No auge do fenômeno, a Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada.
Eclipses parciais são mais frequentes do que eclipses totais, ainda que menos espetaculares.
O fenômeno poderá ser visto em toda a América do Norte, bem como em grandes partes da América do Sul, Polinésia, leste da Austrália e nordeste da Ásia.
O eclipse parcial começa por volta das 4h19 de Brasília, e deve durar pouco mais de 3h. Porém, ele pode ser observado uma hora antes, quando a Lua entra na penumbra da Terra (parte externa da sombra). Nesse momento, o satélite escurece, ainda que de forma sutil.
O pico deve acontecer às 6h, mas, como a Lua já estará abaixo do horizonte no Brasil, não será possível mais vê-la.
Para os brasileiros, o melhor momento para observar o fenômeno será logo no início, por volta das 4h, quando o eclipse parcial de fato começa. A visibilidade dependerá de condições meteorológicas.
O eclipse será mais visível na região Norte do que no Sul do país.
Eclipse Lunar
O eclipse lunar é o processo de encobrimento da lua pela sombra da Terra durante um curto período de tempo.
Trata-se de um fenômeno ocasional, cujas características e formas aparentes dependerão da posição do planeta em relação ao seu satélite natural.
O eclipse lunar acontece somente com a lua cheia, pois é nesse momento em que ela está completamente alinhada com a Terra em relação ao Sol.
Na verdade, podemos dizer que esse fenômeno é algo relativamente raro, pois, graças à inclinação de 5º da lua em relação à órbita da Terra ao redor do sol, quase sempre a lua está “em cima” ou “embaixo” da sombra da Terra.
O eclipse parcial, como o nome sugere, é quando apenas uma parte da lua é encoberta pela sombra, não completando um eclipse total.
Por esse motivo, para o eclipse acontecer, quando houver lua cheia, é preciso que o nosso satélite esteja alinhado com a órbita eclíptica do planeta ao redor do sol, o que é um fenômeno esporádico.
Fontes:
[Eclipse]
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