A cada ano, a cerimônia do Oscar homenageia as principais personalidades da indústria do cinema falecidas desde os prêmios do ano anterior.
Ninguém pode negar que 2018 foi um ano repleto de altos e baixos, certo? Só que, para a Mãe Natureza e a biodiversidade do planeta, foram registrados muitos mais… “baixos”.
Aqui está o “In Memoriam” do Realidade Simulada: um tributo a todas as espécies que perdemos em 2018:
1 – Ararinha-azul
Nativa do Brasil – ave protagonista da animação Rio, da Pixar.
Nome científico: Cyanopsitta spixii.
Classificação: declarada extinta na natureza.
Status: restam entre 60 e 80 exemplares vivendo em cativeiro.
Causa da extinção: desmatamento e resultante perda de habitat natural.
2 – Limpa-folha-do-nordeste
Nativa do Brasil.
Nome científico: Philydor novaesi.
Classificação: declarada extinta na natureza.
Status: o último registro de observação aconteceu em 2011, e estima-se que o número de indivíduos vivos não passe de 50; os cientistas acreditam que a chance de sobrevivência desta ave é de 0,1%.
Causa da extinção: perda de habitat natural.
3 – Puma-oriental
Nativa da América do Norte.
Nome científico: Puma concolor couguar.
Classificação: espécie extinta.
Status: último exemplar teria sido morto no Maine, EUA, há 80 anos.
Causa da extinção: perda de habitat natural.
4 – Rinoceronte-branco-do-norte
Nativa da África.
Nome científico: Ceratotherium simum cottoni.
Classificação: espécie considerada funcionalmente extinta.
Status: depois da morte do último macho da espécie, Sudan, restam apenas 2 fêmeas no mundo.
Causa da extinção: atividades humanas como a caça ilegal.
Animais que podem entrar em extinção em 2019:
Vaquita
Nativa do Golfo da Califórnia.
Nome científico: Phocoena sinus.
Classificação: criticamente ameaçada de extinção.
Status: os levantamentos mais recentes apontam que restam menos de 30 exemplares no mundo.
Orangotango-de-tapanuli
Nativa de Sumatra.
Nome científico: Pongo tapanuliensis.
Classificação: criticamente ameaçada de extinção.
Status: a espécie só foi descrita cientificamente em 2017, mas os levantamentos apontam que existem menos de 800 exemplares deste animal.
Lobo-vermelho
Nativa do sul dos EUA.
Nome científico: Canis lupus rufus.
Classificação: criticamente ameaçada de extinção.
Status: estimativas apontam que restam menos de 40 exemplares na natureza.
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