Encontrada caverna “perdida” há mais de um século em Minas Gerais

Minas Gerais

Caverna “perdida” há mais de um século é redescoberta em Minas Gerais. De acordo com estudiosos, a estrutura geológica era procurada há mais de 100 anos

Há mais de 100 anos, pesquisadores procuravam uma caverna perdida, que havia desaparecido dos registros após várias mudanças de nomenclatura.

A estrutura geológica “perdida” estava registrada sob outro nome: Gruta do Tatu. A verdadeira “identidade” da caverna só veio à tona graças a uma investigação conduzida por pesquisadores do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte.

De acordo com informações publicadas na última sexta-feira, 9, pela Revista Galileu, pesquisadores do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte, Minas Gerais, ‘redescobriram’ uma caverna que estava sendo procurada por mais de 100 anos.

Segundo revelado na publicação, a cavidade subterrânea em questão sofreu diversas mudanças de nomenclatura, por isso, havia desaparecido dos registros oficiais.

Lapa de Quatro Bocas, em Curvelo. Minas Gerais / Divulgação /Centro Universitário Newton Paiva
Lapa de Quatro Bocas, em Curvelo. Minas Gerais / Divulgação /Centro Universitário Newton Paiva

Sabe-se que a caverna localizada no município mineiro de Curvelo foi originalmente chamada de Lapa de Quatro Bocas, em 1835, quando foi descoberta pela primeira vez pelo cientista dinamarquês Peter Lund. Contudo, atualmente, a estrutura estava registrada com outro nome: Gruta do Tatu.

Após diversas investigações e inspeções, a partir de dados originais e mapas, os estudiosos finalmente conseguiram identificar a caverna ‘perdida’.

Os pesquisadores reiteraram a importância da redescoberta da Lapa de Quatro Bocas, já que sua estrutura é considerada diferenciada e conta com uma extensão maior do que o usual.

Durante o século 19, Lund, que é apelidado de “pai da paleontologia”, produziu registros preciosos sobre centenas de outras cavernas em Minas Gerais.

Suas descobertas ajudam pesquisadores até hoje e também incluem mais de 12 mil peças fósseis, localizadas na região de Lagoa Santa.

“O fato de estarmos apresentando a descoberta [da caverna] este ano é especialmente gratificante. Afinal, trata-se da comemoração dos 220 anos do nascimento de Peter Lund”, celebra Luciano Emerich Faria, um dos responsáveis pelo estudo, em comunicado à imprensa.

Fontes:

Revista Galileu

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