Pintura de 1937 mostra um indígena segurando um smartphone
Uma pintura de 1937 de Umberto Romano, intitulada “Mr. Pynchon e a Colonização de Springfield”, provocou um debate sobre a possibilidade de viagem no tempo.
A pintura, que retrata William Pynchon, fundador de Springfield, Massachusetts, EUA, durante o desenvolvimento da cidade, inclui um detalhe curioso que deixou as pessoas intrigadas. Um homem indígena no quadro parece estar segurando um smartphone e fazendo um gesto de “desculpe, preciso atender isso”.
William Pynchon, o tema da pintura, é conhecido por escrever “O Meritório Preço de Nossa Redenção” em 1650, o primeiro livro a ser proibido em Boston e queimado no Boston Common. Curiosamente, ele também é ancestral do renomado romancista Thomas Pynchon. No entanto, é o enigmático homem indígena com o objeto aparentemente anacrônico que chamou a atenção das pessoas.
A imagem foi amplamente compartilhada no Reddit, com usuários comentando sobre a expressão do homem, sugerindo que ele acabou de ler um tweet decepcionante ou viu sua postagem sendo rebaixada. Alguns até imaginaram cenários em que outro homem na pintura, que parece amarrado e usando calças de aparência moderna, é do presente e teve seu telefone confiscado.
Explicações
Umberto Romano, o artista por trás da pintura, tem outra obra de arte apresentando uma mulher que parece estar olhando para um iPad, apesar de a pintura anteceder a invenção de tais dispositivos em décadas. Esses detalhes curiosos alimentaram especulações sobre viagens no tempo, embora haja explicações alternativas.
As teorias mais plausíveis sugerem que o objeto segurado pelo homem indígena em “Mr. Pynchon e a Colonização de Springfield” é um espelho de mão, um item popular de troca durante o período, ou uma cabeça de machado que ele está inspecionando.
Embora essas explicações possam parecer banais em comparação com a perspectiva de viagem no tempo, elas são muito mais prováveis do que alguém de um futuro distante viajando de volta a 1937 e revelando sua presença ao verificar as notificações do telefone enquanto posava para uma pintura ambientada em 1650.
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