Carl Sagan era o que todo nerd da ciência aspira a ser. Ele era um astrônomo, astrobiólogo, físico, cosmólogo, autor, educador, às vezes filósofo e defensor das viagens espaciais humanas.
Sua influência na educação científica é quase inigualável. Além de escrever vários livros populares, ele foi visto por meio bilhão de pessoas como apresentador do programa de TV original Cosmos.
A foto do pálido ponto azul já completou 29 anos de idade
Pálido Ponto Azul (em inglês: Pale Blue Dot) é uma fotografia da Terra tirada em 14 de fevereiro de 1990 pela sonda Voyager 1.
A foto foi feita a pedido de Carl Sagan, que convenceu a NASA de que os gastos para registrar a foto valiam a pena, mesmo que ela não tivesse valor científico. Esta foto, ele argumentou, nos mostrará “nosso lugar no Universo“.
Muitos se opuseram à ideia porque apontar para o sol poderia danificar os equipamentos da sonda interplanetária. Mas no final, graças à tenacidade de várias pessoas e da ajuda de Richard Truly, administrador da NASA na época, a foto acabou sendo registrada.
Nessa fotografia, o tamanho aparente da Terra é menor do que um pixel; o planeta aparece como um pequeno ponto na imensidão do espaço, no meio de um raio solar captado pela lente da câmera.
O livro no qual Carl Sagan fala sobre a foto, O Pálido Ponto Azul, está fora de catálogo, mas pode ser encontrado aqui por um preço bem salgado. Mas se você lê em inglês, a versão para Kindle sai bem mais em conta.
Ao ver a imagem acima do planeta Terra, fotografada a partir de 6 bilhões de quilômetros de distância pela Voyager 1, o astrônomo Carl Sagan ficou tão emocionado que escreveu seus pensamentos sobre o significado mais profundo desta fotografia.
Mais tarde, ele leu seus pensamentos em voz alta. Você pode ouvir essas palavras na voz de Carl Sagan (com legendas) no vídeo de destaque. Abaixo, uma versão na voz do dublador Guilherme Briggs:
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