Será que estamos diante das primeiras formas de vida descobertas fora da Terra, ou seriam apenas meras coincidências?
Um novo estudo polêmico alega que fungos e micróbios vivem em Marte, levando toda a comunidade científica a abertura de novos debates.
O estudo em questão inclui imagens da sonda Curiosity e Opportunity, que supostamente mostram fungos, liquens (seres vivos complexos que constituem simbiose com um organismo formado por um fungo e uma alga ou cianobactéria) e algas.
Fungos e algas em Marte – os extraterrestres que procurávamos?
Os estudos nomeado ‘Evidências de vida em Marte?’ apareceram primeiramente em uma nova publicação científica chamada ‘The Journal of Astrobiology and Space Science Reviews’, alega ter compilado avaliações de mais de 200 estudos individuais que debatiam estruturas curiosas, mudanças sazonais no metano e a possibilidade da vida viajar entre planetas.
O próprio jornal classificou as supostas evidências de “controversas” depois de submeter a matéria a 6 cientistas independentes e 8 editores senior para revisão, onde 3 deles rejeitaram o estudo.
Segundo alguns especialistas, as evidências ali catalogadas seriam apenas “circunstanciais”, não podendo ser aceitas como provas definitivas.
A posição oficial da publicação é que “evidências não são provas e não existem provas de vida em Marte”, já que as tais evidências poderiam também ser resultado de várias outros processos que não apenas vida.
A Dra. Regina Dass, da ‘School of Life Sciences da Universidade Pondicherry’ e co-autora do estudo afirmou:
“Nosso artigo não é baseado em nossa opinião; nós revisamos cerca de 200 estudos investigativos conduzidos por mais de 500 cientistas, muitos deles que trabalham para a NASA; e todo esse trabalho coletivamente pesa a favor da biologia”.
“Nós admitimos que não é uma certeza”, disse a Dra. Regina. “Não há fotos de células ou estruturas celulares. Não há prova definitiva, apenas um monte de evidências que gritam: biologia!”
Claro que depois disso os ânimos se levantaram na comunidade científica, e os debates devem se acalorar ainda mais. Por enquanto só podemos aguardar por novas pesquisas e respostas.
Da mesma forma que a Dra. Regina Dass considera que as evidências gritam “biologia”, outros cientistas acreditam que o grito deveria ser, na verdade, por mais investigações e observações.
Assista ao vídeo do canal Space Today para saber mais:
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