Não é nenhuma novidade que os carros estão entre os meios de transportes mais perigosos do mundo. O carro só perde para a motocicleta como o veículo mais mortal.
Transportes como balsas, trens, ônibus e até aviões já se mostraram muito mais seguros do que os carros.
Quando não se é o motorista, os passageiros têm a opção de escolher o lugar para viajar. Mas você sabe qual é o lugar mais perigoso para se estar em um possível acidente de carro?
Para a maioria das pessoas, por motivos óbvios, o lugar de maior risco seria o assento do motorista ou do passageiro da frente, certo? Sim, mas segundo uma pesquisa recente, não é bem isso que os resultados mostraram.
Enquanto grande parte da atenção em termos de segurança do carro foi colocada no motorista, parece que outros passageiros poderiam estar mais em risco.
Uma nova pesquisa do Instituto de Seguros para Segurança de Rodovias (IIHS) examinou a segurança dos passageiros do banco traseiro em acidentes de carro.
Suas descobertas mostraram que os passageiros no banco de trás podem estar mais expostos a risco de lesão ou morte do que aqueles que estão na frente em certos cenários.
Isso pode parecer surpreendente, mas há uma explicação interessante para isso.
O IIHC argumenta que os fabricantes de automóveis se esforçaram bastante para melhorar a segurança dos passageiros e motoristas do banco da frente, principalmente pela introdução da nova tecnologia de airbag.
Enquanto isso, a segurança dos passageiros do banco de trás não recebeu o mesmo nível de atenção.
O relatório descobriu que os cintos de segurança traseiros são consideravelmente menos eficientes e menos propensos a vir com “limitadores de força”, que ajudam a reduzir os danos causados pelos cintos de segurança.
O estudo investigou 117 acidentes automobilísticos nos quais os ocupantes dos bancos traseiros foram mortos ou gravemente feridos usando fotografias, registros policiais e médicos, além de relatórios de investigação e autópsia.
Em muitos casos, os passageiros do banco de trás ficaram feridos mais severamente do que os ocupantes do banco da frente, sugerindo uma discrepância na segurança entre as filas dianteiras e traseiras.
Eles também descobriram que o tipo mais comum de lesão sofrida nesses casos eram as lesões no peito, seguidas de perto pelos ferimentos na cabeça.
Eles concluem pedindo aos fabricantes de automóveis que se concentrem mais na segurança dos passageiros do banco traseiro. Por exemplo, os limitadores de força podem ser facilmente instalados.
Da mesma forma, alguns carros da Ford e da Mercedes-Benz têm cintos de segurança que são armados com um airbag inflável projetado para distribuir força através do tronco e do peito.
No entanto, implementar muita dessa tecnologia não seria tão fácil quanto parece.
“Estamos confiantes de que os fabricantes de veículos podem encontrar uma maneira de resolver esse quebra-cabeça no banco de trás, assim como eles foram capazes de fazer na frente”, disse Harkey, presidente do IIHS.
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