O Titanic pode ter afundado após ter sido danificado por um incêndio, e não somente pela colisão com um iceberg. A hipótese é do jornalista irlandês Senan Molony, que passou os últimos 30 anos investigando o ocorrido e divulgou suas descobertas no documentário Titanic: The New Evidence (Titanic: A Nova Evidência, em tradução livre).
O transatlântico tinha 269,1 metros de comprimento, 53,3 de altura e capacidade para viajar com mais de duas mil pessoal a bordo. O navio ganhou maior projeção em 1997, com o filme de James Cameron. A produção tem como foco a história de um casal, bem como o trágico destino da embarcação: em abril de 1912, o navio colidiu com um iceberg e afundou. Pouco mais de 700 pessoas sobreviveram.
O que Molony sugere, no entanto, é que o iceberg não foi o único elemento que contribuiu para o naufrágio. Ao analisar imagens raras, o jornalista encontrou grandes marcas no lado direito dianteiro do casco que poderiam ter sido causadas por um incêndio.
Com a ajuda de especialistas, Molony descobriu que o incêndio começou antes mesmo de o transatlântico partir de Southampton, na Inglaterra. O incidente começou por conta de um autoaquecimento em uma área de armazenamento de combustível que fez com que toneladas de carvão pegassem fogo. A tripulação passou o tempo todo tentando conter o fogo, mas foi orientada por J. Bruce Ismay, dono da companhia responsável pela embarcação, a não informar os passageiros do que estava acontecendo.
Segundo Molony, quando a colisão com o iceberg ocorreu, essa parte do Titanic já estava afetada o suficiente para sucumbir e contribuir para o naufrágio. “Ninguém investigou essas marcas antes. Elas mudam completamente a narrativa”, explicou o jornalista. “O navio nunca deveria ter ido para o mar.”
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