A extinção e sua beleza
Todos sabemos como os dinossauros foram extintos. O que muitas pessoas não sabem é quanto tempo levou essa extinção.
Por mais estranho que possa parecer, esse grupo de animais não sumiu de imediato após o impacto. Na verdade levou bem mais tempo que isso. Estima-se que foi algo entre 10 mil anos e 1 milhão de anos.
O impacto do meteoro gerou um gigante efeito dominó. Uma das peças dessa fila de dominós foi uma imensa nuvem de poeira que se ergueu até a atmosfera, impedindo a entrada da luz solar na superfície terrestre. Isso gerou uma queda abrupta da temperatura.
As plantas começaram a morrer, por não poder fazer a fotossíntese. Os herbívoros foram os seguintes a morrer devido a falta de alimento ou até mesmo do frio. As últimas peças a serem atingidas foram os carnívoros.
As extinções por mais trágicas que possam parecer, criam oportunidades para que outros seres possam crescer, se multiplicar e evoluir. Ocupando espaços que antes não eram possíveis.
Talvez (muito provavelmente) não existiríamos se fossemos postos a presença do dinossauro toda vez que fossemos sair de uma caverna. Se é que nossos
Os Dinossauros não foram os primeiros (nem os últimos)
Somente para esclarecer, os dinossauros não foram os únicos a serem extintos. Antes dos dinossauros houve ainda quatro extinções em massa.
Há 440 milhões de anos uma erupção de raios gama que atingiu a Terra, fazendo a atmosfera alterar-se, deixando passar os raios UV, e provocando uma era glacial, essa foi a primeira extinção que os seres vivos de nosso jovem planeta sentiu.
Em seguida não muito depois, veio a misteriosa Extinção do Devoniano Superior, pois suas causas ainda não são conhecidas. Atribuídas a sucessivos impactos meteoritos, glaciação e diminuição da temperatura global, redução do CO2 e falta de, acreditem, oxigênio nos oceanos!
Essa extinção cuidou de cerca de 70% das espécies marinhas.
Em penúltimo lugar, mas não menos catastrófica vem a maior das extinções: a Permiana, também conhecida como “A Grande Agonia”.
Ocorreu no final do Paleozóico, há cerca de 251 milhões de anos e devastou com cerca de 96% dos gêneros marinhos e 50% das famílias existentes.
A teoria mais aceita da causa dessa extinção diz que um tipo de erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria liberando grandes quantidades de CO2, aumentando o efeito estufa.
A última extinção sabida é anterior a dos dinossauros: a Extinção do Triássico-Jurássico. Extinguiu cerca de 20% de todas as famílias marinhas e de arcossauros (com exceção dos dinossauros que tiveram mais um tempinho), o mesmo ocorreu com os grandes anfíbios da época.
O fim dos humanos pelos asteroides?
Existem rochas espaciais do tamanho de montanhas que poderiam potencialmente impactar a Terra causando efeitos globais. Impactos com a força de uma explosão nuclear de origem terrestre. Tais impactos são raros, mas aconteceram antes.
Os telescópios modernos, portanto, começaram a escanear os céus para detectar sinais de riscos celestiais próximos.
A caça produziu uma captura considerável de pequenos asteroides – cerca de 100.
Uma análise preliminar sugere que uma população total de 300.000 pequenos asteróides – com um pouco mais de 1 a 3 quilômetros de largura – estão orbitando entre Marte e Júpiter em uma faixa de detritos espaciais conhecida como Main Belt (cinto principal).
Atualmente, existem 8.331 confirmados cujas órbitas foram medidas, e cerca do mesmo número foram avistados, mas não confirmados. Projetos como Spacewatch e Spaceguard descobriram continuamente asteróides previamente desconhecidos que de fato passam perto da Terra.
Ainda bem que hoje estamos mais protegidos… ou não
Apesar de toda nossa tecnologia atual, boa parte é boato Sci-fi. Pois nem sempre é possível prever quando algo está vindo em nossa direção. E isso sim é assustador.
O asteroide de 2002 de 100 metros foi descoberto apenas depois de ter sido atingido pela Terra, atravessando mesmo dentro da órbita da Lua.
Este ano trouxe muita discussão na comunidade astronômica de tecnologia em expansão para descobrir a maioria dos Grandes Objetos Próximo da Terra e ampliar o tempo entre descoberta e impacto para todos os riscos astronômicos potenciais.
O 2002 MN passou mais perto do que qualquer asteróide desde 1994 XM1, mas não tão próximo como 2004 MN4 passará em 2029. Um resultado provável é uma extinção global de muitas espécies de vida.
Asteroides grandes o suficiente para ter uma lua
A nave robótica Galileu destinada a explorar o sistema joviano, encontrou e fotografou dois asteróides durante sua longa viagem interplanetária a Júpiter. O segundo asteróide que fotografou tinha uma lua minúscula, chamada Dactyl, tem cerca de 1,6 Km de extensão, enquanto Ida mede Cerca de 58 Km de comprimento e 22,5 Km de largura. Dactyl é a primeira lua de um asteróide já descoberto. Os nomes Ida e Dactyl são da mitologia grega.
Quem realmente tem sido o nosso heroi?
Segundo Amaury Augusto, chefe do departamento de astronomia do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da Universidade de São Paulo, apesar da ideia de que Júpiter seja nosso grande defensor por capturar grandes asteróides ser bem popular, na verdade a lua tem sido nossa verdadeira heroína.
Mas a verdade é que até agora tivemos muita sorte nessa enorme mesa de bilhar.
Referencias:
- https://apod.nasa.gov/apod//ap020623.html
- http://www.galeriadometeorito.com/p/asteroides.html
- https://www.nasa.gov/sites/default/files/467238main_20100415_NEOObservationsProgram_Johnson.pdf
- https://apod.nasa.gov/apod/ap050417.html
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