Hubble registra algumas imagens impressionantes de Saturno e Marte

Hubble

Quando a Terra está alinhada entre o Sol e outro planeta, os astrônomos se preparam para capricharem nas fotografias: graças à posição privilegiada de Saturno e de Marte entre junho e julho, o telescópio espacial Hubble registrou imagens em alta definição desses planetas.

Com uma distância em relação à Terra de “apenas” 1,4 bilhão de quilômetros, Saturno foi visualizado com toda sua imponência: além dos detalhes de seus anéis, o Hubble também capturou algumas das 62 luas conhecidas do planeta, como Dione, Enceladus, Janus e Mimas.

Imagem com as luas de Saturno
Imagem com as luas de Saturno (Foto divulgação: NASA e ESA)

Vizinho de nosso planeta, Marte estava postado a 57,6 milhões de quilômetros da Terra em julho. Na fotografia registrada pelo Hubble, é possível notar a tempestade de areia que atinge o planeta vermelho nos últimos meses.

Duas imagens de Marte, demonstrando como a recente tempestade de areia envolveu o planeta. Imagem: NASA, ESA e STScI.
Duas imagens de Marte, demonstrando como a recente tempestade de areia envolveu o planeta. Imagem: NASA, ESA e STScI.
Saturno estava em oposição em 27 de junho, permitindo que o Hubble capturasse essa imagem. Imagem: NASA, ESA, A. Simon (GSFC) e OPAL Team, e J. DePasquale (STScI)
Saturno estava em oposição em 27 de junho, permitindo que o Hubble capturasse essa imagem. Imagem: NASA, ESA, A. Simon (GSFC) e OPAL Team, e J. DePasquale (STScI)

Desde que foi lançado pela NASA, em 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble contribuiu com descobertas incríveis para a comunidade científica internacional.

Localizado a 600 quilômetros da Terra, o equipamento consegue mirar seu foco sobre regiões muito distantes, conseguindo capturar a luz emitida há bilhões de anos pelas estrelas. Assim, os astrônomos conseguem entender melhor como as galáxias se formaram.

Em 2021, a agência espacial norte-americana lançará um telescópio espacial mais potente do que o Hubble. Batizado de James Webb, o instrumento será capaz de observar a infância do universo, a formação de galáxias e a atmosfera de exoplanetas — seus dados representarão uma revolução na astronomia.

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Referências:

Revista Galileu

Gizmodo

http://www.iflscience.com/

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