Um velho ditado sempre diz que no espaço ninguém pode ouvi-lo gritar. Mas, na realidade, o que você pode ou não pode ouvir no espaço é tudo uma questão de tecnologia.
O som é uma onda mecânica: Para propagá-lo, ele requer de um meio e não pode se espalhar pelo vácuo. E apesar do espaço ser muito vazio, ele não é tão exatamente assim. O universo está cheio de partículas e elas produzem um som. Mas claro, não são audíveis dentro do alcance limitado do ouvido humano, mas podem ser medidos e convertidos em algo que todos nós podemos ouvir.
Entre o mais famoso (e um pouco assustador) sons do espaço, temos a gravação de ondas de plasma interestelar – gravada pela sonda Voyager. A gravação é de 12 segundos de duração.
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Mas não são apenas ondas de rádio
Qualquer tipo de onda pode ser convertida em som. Os físicos transformaram até sinais de ondas gravitacionais em um som muito agradável. E os sons não são apenas usados para a ciência – esses ruídos cósmicos são usados até mesmo para a arte. A Queen Mary University, por exemplo, está atualmente produzindo um curta-metragem com sons espaciais.
Às vezes é por diversão e outras vezes porque é útil. Nós confiamos fortemente em nossa audição, e graças a milênios de música, somos bons com melodias e padrões. Ao ouvir, podemos pegar em algo que não é facilmente visto nos dados. E com a tecnologia certa, podemos ouvir a música que o Universo nos disponibiliza.[IFSL]
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