O arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador.
Como se forma o arco-íris?
A mitologia grega diria que ele aparece sempre que a deusa Íris deixa um rastro colorido no céu, para transmitir aos homens as mensagens de Zeus, o todo-poderoso do Olimpo.
A explicação científica é bem menos romântica.
Um arco-íris aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d’água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota, refletida no seu interior e novamente refratada para fora da gota. A luz branca é uma mistura de várias cores.
Quando a luz atravessa uma superfície líquida – no caso, a gota da chuva – ou sólida (transparente), a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
É o mesmo efeito do prisma, que aprendemos na escola: cada cor é refletida em um ângulo diferente e muda de direção ao retornar para a atmosfera.
A cor vermelha é a que se propaga mais rápido, formando a faixa superior do arco-íris. A violeta, a mais lenta, aparece na parte inferior.
O fenômeno é tão comum que os cientistas acumulam alguns recordes coloridos. Em laboratório, foram observados mais de 12 arco-íris a partir de uma única gota d’água”, afirma o físico José Pedro Rino, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
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