O estudo de plantas primitivas é complicado. Elas não tem esqueletos ou algum tipo de carcaça dura, e deixam muitos poucos fósseis para serem estudados.
Isso levou os cientistas a cerem que elas podem ter surgido bem antes do fóssil de vegetal mais antigo já encontrado, com 420 milhões de anos de idade.
As plantas iniciais forneceram um habitat para animais totalmente terrestres, que surgiram na terra ao mesmo tempo, disse ele.
Isso coincide com o período de tempo em que a vida tornou-se mais diversificada e abundante nos mares – um evento conhecido como a explosão cambriana.
“Nossos resultados mostram que o antepassado das plantas terrestres estava vivo no meio do Período Cambriano, que era semelhante à idade para os primeiros animais terrestres conhecidos”, disse o co-pesquisador Dr. Mark Puttick, do Natural History Museum, em Londres.
O Relógio Molecular
Nos primeiros quatro bilhões de anos da história da Terra, os continentes teriam sido desprovidos de toda vida, exceto os micróbios.
Quando as plantas terrestres surgiram, eles tornaram verdes os continentes e criaram habitats para animais.
A propagação delas em todo o mundo e suas adaptações à vida na terra influenciaram níveis de dióxido de carbono na atmosfera e temperaturas globais, sustentando toda a vida na Terra.
O estudo, publicado na revista, Proceedings of the National Academy of Sciences, questiona as teorias existentes sobre a evolução das plantas terrestres.
Os pesquisadores dizem que as idades fósseis subestimam as origens das plantas terrestres e, portanto, esses modelos precisam ser revisados.
O novo estudo baseia-se no chamado método do relógio molecular – analisando os genes dos organismos vivos combinados com o conhecimento de fósseis sobre antepassados compartilhados.
Então os cientistas tentaram usar as informações genéticas das plantas como “relógios moleculares”, em que conseguem estimar há quanto tempo atrás as espécies se diferenciaram ao longo do tempo com base nas alterações do DNA, para entender a história evolutiva.
Entretanto, não conseguiram determinar exatamente as ramificações mais antigas na árvore genealógica das plantas.
Eles acreditavam que duas variações de plantas não vasculares, os antóceros e hepaticophytas, além dos musgos, foram os pioneiros, mas não sabiam qual dos três é mais antigos.
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Fonte:
- https://goo.gl/sH2zNr