“O caçador se tornou oficialmente caçado.”
Na semana passada, o corpo de um caçador foi encontrado machucado por um grupo de leões na África do Sul.
No momento que as autoridades encontraram o corpo do homem de 46 anos, a maioria dos restos já tinham sido consumido pelo grupo, dificultando a identificação.
Um rifle de caça carregado foi encontrado próximo ao corpo e forneceu pistas do ocorrido.
O porta-voz da polícia Limpopo, Moatshe Ngoepe, disse que os funcionários agora estão usando seus “recursos investigativos para ver se podem identificar com clareza o falecido”.
“Parece que a vítima estava caçando na reserva de caça quando foi atacado e morto por leões. Eles comeram seu corpo, quase todo, e simplesmente deixaram a cabeça e alguns restos”, disse Ngoepe à AFP.
O corpo foi encontrado dentro da Reserva Natural Privada Ingwelala, que é um parque de caça privado localizado perto do famoso Parque Nacional Kruger, no nordeste da África do Sul.
Segundo os relatórios, o homem em questão não tinha negócios no parque, e é por isso que as autoridades acreditam que ele estava caçando ilegalmente – embora o animal que ele estava caçando ainda não se sabe ao certo.
Suspeitas
Ano passado, na mesma província, vários leões foram encontrados envenenados e decapitados – provavelmente para uso em medicina tradicional.
Essa tendência e a localização do corpo em “território do leão” sugerem que o homem estava atrás dos leões.
Também é possível que o homem estava atrás de rinocerontes, que geralmente é considerado uma forma mais lucrativa de abate ilegal de animais.
Historicamente, a região experimenta um índice maior de caça aos rinocerontes do que a caça aos leões.
Independentemente de quais espécies vulneráveis ou em extinção o caçador foi atrás, a situação representa uma justiça doce (embora horrível).