Empresas como o Google estão agora investindo milhões de dólares na pesquisa da imortalidade. Além dos avanços, os cientistas também se depararam com alguns desafios.
A ideia de imortalidade é tão cativante que a ciência e a medicina modernas podem nos aproximar de uma solução para o envelhecimento.
Pesquisa em andamento
Cientistas da Universidade Northwestern nos EUA descobriram como desligar o “interruptor genético” que causa envelhecimento, no entanto, ainda não em humanos, apenas em vermes.
Claro, é um passo enorme de vermes para humanos, mas essa técnica já é uma conquista importante.
Outro estudo foi capaz de reviver ratos velhos, infundindo sangue de ratos jovens. Os pesquisadores pensam que este procedimento também pode funcionar em seres humanos.
Contribuição mundial
Uma grande quantidade de dinheiro está sendo investido para pesquisa de imortalidade, e há muitas celebridades envolvidas na contribuição:
Larry Ellison: um dos cinco mais ricos do mundo e um dos donos da Oracle.
Sergey Brin: cofundador do Google e da fundação Calico, que tem foco na saúdem bem-estar e longevidade.
Aubrey de Grey: cientista e pesquisador que realizou vários estudos em medicina regenerativa.
Essas pessoas famosas confessaram que têm medo do envelhecimento e da morte e agora estão investindo em encontrar remédios contra este resultado aparentemente “inevitável”
Aubrey de Grey e a “Estratégias para Reparar Envelhecimento Insignificante”
O pesquisador de Cambridge, Aubrey de Grey, argumenta que o envelhecimento é uma mera doença – e ainda por cima curável.
Os humanos envelhecem de sete maneiras diferentes, ele diz, e todas podem ser evitadas.
Aubrey de Grey aponta 7 causas do envelhecimento em um nível celular:
- Mutações Nucleares: mutações que podem levar ao câncer;
- Mutações mitocondriais: componentes em nossas células que são importantes para a produção de energia;
- Lixo Intracelular: proteínas que não são devidamente “digeridas” pelas nossas células;
- Lixo extracelular: proteínas acumuladas fora das células. Por exemplo, nos cérebros dos pacientes com Alzheimer;
- Perda de células: células que não podem ser regeneradas pelo próprio corpo;
- Senescência celular: quando as células perdem a capacidade de dividir;
- Enrijecimento das paredes celulares: perda de elasticidade das células e dos tecidos.
O cientista acredita que tratamentos podem ser desenvolvidos para tratar essas causas e prolongar a vida das pessoas.
Cientistas ainda buscam maneiras de alcançar a imortalidade, como:
Desbloquear o poder do gene: ao decifrar os mistérios dos genes, os cientistas acreditam que serão capazes de encontrar um “gene da imortalidade e “implantá-lo”.
Clonagem: partes do corpo para substituição ou um ser humano inteiro. Acredita-se que a clonagem seja um ramo dos estudos de imortalidade e é o mais evoluído.
Criogenia: mais do que preservar o organismo, acredita-se que congelar o corpo de uma pessoa após sua morte e “ressuscitá-la” em um momento futuro também pode ser uma maneira de esperar a cura para uma doença.
Reparos celulares: a nanotecnologia também está evoluindo, por isso é possível que todas as nossas modificações e tratamentos corporais sejam realizadas em breve por nanorobôs. Eles podem até mesmo substituir as células moribundas por novas ou curá-las completamente.
Os centenários
Ao longo dos anos, vários homens e mulheres alcançaram uma longa vida útil. Aqui estão alguns deles:
Jeanne Calment (1875-1997), viveu por 122 anos e 164 dias.
Shigechiyo Izumi (1865-1986), viveu por 120 anos e 237 dias.
Sarah DeRemer (Clark) Knauss (1880-1999), viveu por 119 anos e 97 dias.
Lucy (Terrell) Hannah (1875-1993), viveu por 117 anos e 248 dias.
Marie Louse Febronie (Chasse) Meilleur (1880-1998), viveu por 117 anos e 230 dias.
O que você acha que vai acontecer no futuro neste campo? Você acredita que a ciência pode realmente fazer as pessoas viverem para sempre?Comente!
Fonte: brightside.me
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