A análise microscópica da madeira sugere que os nórdicos da Groenlândia usavam madeira que veio da América do Norte há mais de 700 anos. A pesquisa é mais uma evidência de que os marinheiros vikings estavam fazendo contato com a costa leste da América do Norte muito antes de Cristóvão Colombo “descobrir o Novo Mundo” em 1492 EC.
A arqueóloga Lísabet Guðmundsdóttir, da Universidade da Islândia, examinou a madeira de cinco locais nórdicos no oeste da Groenlândia que foram ocupados entre 1000 e 1400 EC. Olhando para a estrutura celular da madeira, Guðmundsdóttir observou como parte da madeira veio de árvores que não são nativas da Groenlândia ou mesmo do norte da Europa, como o pinheiro Jack, encontrado a leste das Montanhas Rochosas no Canadá.
Com seu clima ártico e paisagem esparsa, a Groenlândia não era exatamente abundante em recursos necessários para uma próspera cultura medieval. De acordo com um texto norueguês do século XIII chamado Konungsskuggsjá, “tudo o que é necessário para melhorar a terra deve ser comprado no exterior, tanto o ferro quanto toda a madeira usada na construção de casas”.
Esta não é a primeira evidência de que os vikings viajaram ou tiveram contato com as Américas antes de Colombo. Sagas norueguesas, como Grænlendinga saga e Eiríks saga rauða, por exemplo, descrevem viagens entre a Groenlândia até a costa leste da América do Norte já em 1000 EC.
Há evidências sólidas para apoiar essa ideia. Textos da Itália do século 14 falam de nórdicos fazendo contato direto com um lugar chamado Markland, que se acredita ser parte da costa de Labrador, no Canadá.
Quanto às evidências concretas de assentamentos nórdicos na América do Norte, arqueólogos na década de 1960 escavaram uma vila viking na ilha de Newfoundland que data de aproximadamente 1.000 anos atrás. Conhecido como L’Anse aux Meadows , é amplamente considerado a evidência mais antiga da presença europeia na América do Norte. Desculpe, Colombo .
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[História]
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