O LHC (Large Hadron Collider) é o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Em seu interior, os prótons colidem de frente em máxima velocidade, cerca de 299.792.455(km/s): 99,99999896% da velocidade da luz.
Com um máximo de 13 TeV de energia disponível para a criação de novas partículas, ele poderia recriar quase tudo o que previmos para existir.
Se a física funciona da maneira que pensamos, essa energia é insuficiente para criar um buraco negro. Todos os buracos negros decaem, através da então, teórica radiação Hawking, em escalas de tempo dependentes da sua massa / energia.
Uma energia de 13 TeV equivaleria a um tempo de decaimento de 10-83 segundos: 40 ordens de magnitude abaixo do limiar de observabilidade da natureza.
Se existirem dimensões extras, no entanto, esse tempo de decaimento poderia ser aumentado para até 10-23 segundos. Nesse cenário, o LHC poderia criar um buraco negro cujo o produto poderia ser detectado. Para evitar esse decaimento, devido a essa física desconhecida – para as quais não existem evidências – deveria ser invocada.
E mesmo se o buraco negro recém-criado fosse estável, ele não poderia devorar a Terra. A taxa máxima de matéria que ele poderia consumir seria de 1,1 × 10 -25 gramas por segundo. Sendo assim, levariam cerca de 3 trilhões de anos para ele alcançar a massa de 1 kg.
Sob nenhuma circunstância a Terra está em perigo, mesmo que a criação de buracos negros no LHC fosse possível.
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