Um novo estudo publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences traz evidências que monumentos como do Stonehenge podem ter origem comum a de outras estruturas rochosas em toda a Europa.
A teoria do estudo é a que caçadores-coletores no noroeste da França possivelmente criaram essas estruturas rochosas há cerca de 7 mil anos.
A hipótese apresentada é diferente da anterior, que colocava esses monumentos rochosos como algo que se originou no Oriente Médio.
Para o estudo, a arqueologista da Universidade de Gothenburg, na Suécia, Bettina Schulz Paulsson, conta que procurou por dados usando o método de radiocarbono — que determina a idade de certos materiais — em mais de 2,4 mil sítios arqueológicos em toda a Europa. A ideia era encontrar informações sobre a idade e a formação dessas rochas.
A pesquisadora então descobriu que, na Europa, a origem dos materiais que deram origem a esses monumentos provavelmente aconteceu por volta de 4700 a.C, no noroeste da França.
Segundo o estudo de Paulsson, essa região é o único local com sepulturas que datam de 5000 a.C. De acordo com ela, isso pode indicar que esses materiais se originaram por lá.
O próximo passo é tentar incluir estudos como DNA e outros estudos bioarqueológicos para observar evidências nessa movimentação de população.
As descobertas de Paulsson dividiu a opinião de pesquisadores
Em entrevista à revista Science, outro arqueologista da Universidade de Gothenburg, Karl-Göran Sjögren, disse que aceita a teoria de Paulsson que coloca o noroeste da França entre os primeiros lugares, mas ainda não está totalmente convencido.
Já o arqueologista Gail Higginbottom, da Universidade de Adelaide, na Austrália, disse que a teoria de Paulson é “plausível”.
Stonehenge continua a ser um dos monumentos mais analisados do planeta e pode reservar novas surpresas. Por isso, deve ser continuamente monitorado.
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