Por que é tão difícil fazer as pessoas se preocuparem com o sofrimento em massa
Muitos dos problemas maiores e mais difíceis de resolver do mundo envolvem um grande número de pessoas.
A crise mundial de refugiados agora envolve 68 milhões de pessoas deslocadas de suas casas, um recorde.
Um milhão de pessoas ainda morrem de malária todos os anos . Agora mesmo, no Iêmen, a falta de comida deixou 14 milhões de pessoas extremamente próximas da fome.
Você esperaria que tragédias nessa escala fossem enfrentadas com uma demonstração igualmente descomunal de compaixão e ação.
Infelizmente, a psicologia humana não funciona dessa maneira. As tragédias em massa não aumentam nossa preocupação ou nossa compaixão. Na verdade, eles nos entorpecem.
Isso é chamado de entorpecimento psíquico e significa que, à medida que o número de vítimas em uma tragédia aumenta, nossa empatia, nossa disposição para ajudar diminui.
Quando o número de vítimas em uma tragédia aumenta, nossa empatia diminui.
Em um estudo, os pesquisadores testaram 3 grupos. O grupo 1 aprendeu sobre uma menina que estava morrendo de fome, o grupo 2 aprendeu sobre milhões de pessoas morrendo de fome e o grupo 3 aprendeu sobre a história da menina no contexto da tragédia maior.
Depois de ouvir sobre a história da menina, as pessoas do grupo 1 doaram mais dinheiro para a causa do que as dos grupos 2 e 3.
Os psicólogos acreditam que estamos programados para ajudar a pessoa à nossa frente.
No entanto, quando o problema parece muito grande, presumimos que nossa parte é muito pequena para fazer a diferença.
Estimular a compaixão continua sendo um grande desafio para as instituições de caridade.
Os maiores problemas que o mundo enfrenta envolvem um grande número de pessoas, mas estamos apenas emocionalmente equipados para lidar com os problemas em uma escala individual.
Grandes problemas no mundo exigem mais atenção. E temos que lutar contra a tendência de nos tornar insensíveis a eles.
Fonte:
[Evolução]
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