Basicamente uma explosão interna, uma implosão é o resultado decorrente da diferença entre a pressão dentro e fora de um determinado objeto, sendo a interna menor do que a externa. Caso a parede do objeto não suporte a força exercida sobre ela externamente, o invólucro acaba cedendo e sendo “esmagado.”
Isto pode ocorrer não apenas no fundo do mar, mas também na superfície, por exemplo. Basta que exista diferença de pressão forte o suficiente.
Na semana passada, uma tragédia envolvendo um submarino turístico e alguns bilionários que tentavam visitar os destroços do Titanic tomou conta das manchetes e das redes sociais. Na ocasião, o submersível Titan, da empresa OceanGate, implodiu ao tentar descer até o famoso naufrágio.
Agora, uma dúvida parece pairar na cabeça de algumas pessoas: se o submersível não suportou a pressão submarina e implodiu, por que o Titanic permanece “intacto” no fundo do oceano?
Por que o Titanic não implodiu no fundo do mar?
Ainda que para muitos a coisa toda pareça tola, bastante gente parece intrigada com o quão conservada está a carcaça do Titanic. Afinal, se tanto o Titan quanto o Titanic estão no fundo do oceano, por que somente o submersível implodiu?
Embora boa parte de sua carcaça aparente estar bastante intacta, a verdade é que partes do navio implodiram enquanto ele afundava. Conforme a água foi entrando em sua estrutura, em algumas áreas formaram-se bolsas de ar. Ao afundar, estes locais passaram a manter uma pressão interna bem diferente da externa, até não suportarem mais e implodirem.
Por outro lado, as áreas internas completamente preenchidas com água do mar durante o naufrágio, bem como a estrutura externa, não sofreram com a ação da pressão externa. É por este motivo que o navio afundado parece mais “preservado” do que o submarino turístico Titan.
Fonte:
[Titanic]
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