Radiação Hawking: os buracos negros não são realmente negros

Buraco negro

Uma das ideias revolucionárias de Stephen Hawking é a de que buracos negros evaporam lentamente na forma da radiação Hawking, um efeito quântico que acontece próximo ao horizonte de eventos do buraco negro.

Corria o ano de 1974 da Era Comum. O professor da Universidade de Princeton Stephen Hawking estava em uma discussão com seu estudante de graduação Jacob Bekenstein sobre uma ideia inovadora de Bekenstein: a de que a entropia de buracos negros era proporcional à área do horizonte de eventos.

Na época, Hawking já era famoso por ter publicado trabalhos sobre a entropia de buracos negros, demonstrando inclusive que a mesma não pode decrescer, assim como o volume do objeto.

Hawking investigou a alegação de Bekenstein e chegou a uma ideia radical: o universo estaria povoado com partículas virtuais, partículas de vida extremamente curta e que não podem ser detectadas em aceleradores de partículas.

Na vizinhança do horizonte de eventos, a flutuação quântica do vácuo acabava gerando partículas que pareciam “escapar” do buraco negro. Nascia uma das ideias radicais de Hawking, que foi chamada de radiação Hawking.

Pela hipótese proposta pelo cientista, buracos negros não seriam tão negros assim, mas estariam evaporando na forma desta radiação, até desaparecer.

Esta ideia ajudou a responder muitas perguntas e criar outras sobre como funcionam os buracos negros. Mas, até agora, tem sido apenas uma hipótese.

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Tradução e adaptação:

Hypescience

Fontes:

[ScienceAlertarXiv.orgPhysical Review LettersMichigan State University]

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