A Rússia desenvolve armadura de combate futurística capaz de parar balas de calibre .50
Embora muitos especialistas em estratégia militar tenham argumentado que as guerras do futuro não serão guerras terrestres, mas confrontos sob o signo da inteligência artificial e do armamento bioquímico, os governos continuam a desenvolver equipamentos para um combate cada vez mais sofisticado para suas forças militares.
É o caso da Rússia, que anunciou, por intermédio da estatal Rostec, que estava desenvolvendo a nova geração de sua armadura de combate de alta tecnologia Sotnik.
Embora a perspectiva de um traje de combate futurístico capaz de parar uma bala calibre .50 pareça algo saído da ficção científica, os militares russos estão “totalmente sérios sobre isso”, diz Samuel Bendett, analista focado em pesquisas sobre desenvolvimentos militares russos.
Mais de 300.000 conjuntos das diferentes iterações do equipamento de combate Ratnik já foram entregues ao Ministério da Defesa da Rússia nos últimos oito anos.
Embora a Rosetec não diga explicitamente quanto tempo levará a pesquisa e o desenvolvimento para o traje de combate Sotnik, a empresa já tem uma base sólida agora que duas gerações de armaduras de combate Ratnik foram testadas em combate pelas forças armadas.
O desenvolvimento de um exoesqueleto de combate avançado
Rostec revelou em setembro um exoesqueleto especializado para o traje de combate Ratnik, projetado para suportar 80 kg para o soldado médio, e um novo exoesqueleto de combate “Stormer”, projetado para transportar 60 kg durante operações contra assalto.
Rostec não anunciou uma data, mas o avanço tecnológico do projeto parece ultrapassar os Estados Unidos quando se trata de futuros sistemas de combate de infantaria.
De fato, o Pentágono tem perseguido o objetivo de um exoesqueleto motorizado por quase meio século, com seu projeto mais recente, o Tactical Assault Light Operator Suit (TALOS) do Comando de Operações Especiais dos EUA.
No entanto, a armadura de combate ainda não está totalmente integrada após seu lançamento em 2019. Enquanto os Estados Unidos permaneceram presos a problemas de integração de sistema, a Rússia se beneficiou no desenvolvimento de seu exoesqueleto de sua capacidade de testar em campo esse equipamento.
Fonte:
[Rússia]