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Crimes misteriosos do século passado resolvidos pela ciência moderna

Crimes misteriosos

Existem mistérios que podem levar anos para serem esclarecidos. Alguns deles ficam insolúveis por mais de um século. Conheça alguns crimes que não foram solucionados à sua época e que precisaram de uma ajuda da ciência moderna para serem desvendados:

O que aconteceu com o garoto do celeiro?

O esqueleto de um garoto de 16 anos foi descoberto em um celeiro atrás de uma casa em Maryland, em 1991. Especialistas descobriram que os restos pertenciam a um garoto caucasiano que viveu no século XVII. Seus dentes, coluna e pulso estavam bastante danificados, provavelmente por conta de um trabalho árduo.

Os pesquisadores acreditam que ele era um serviçal que morreu devido a complicações dos abusos que sofria e que foi enterrado em segredo para que seus patrões não tivessem que reportar sua morte.

O presidente foi assassinado?

Zachary Taylor morreu repentinamente enquanto ocupava o cargo de Presidente dos Estados Unidos, em 9 de julho de 1850. Durante seu mandato, que durou apenas 16 meses, a questão da escravatura ameaçava dividir o país em dois. Enquanto os médicos disseram na época que a morte foi causada por doença, a tensão do momento levou a historiadora Clara Rising a especular se Taylor não teria sido envenenado por grupos contrários à abolição, enfurecidos pela oposição do Presidente em estender a escravidão aos estados do oeste. O corpo foi exumado em 1991 e não foram descobertos vestígios de envenenamento.

E o caso de Napoleão?

Napoleão Bonaparte morreu no exílio na Ilha de Santa Helena, em 1821. A autópsia dizia que a causa havia sido câncer no estômago, mas muitos questionaram se ele não teria sido envenenado pelos britânicos. Em 2007, uma equipe de cientistas reexaminou o caso e não achou indicações de envenenamento. Eles, no entanto, encontraram um tumor estomacal de 10 centímetros, concluindo que o general realmente morreu de câncer.

Art/Shutterstock

O que aconteceu com a família encontrada no poço?

Em 2004, escavações arqueológicas descobriram os esqueletos de 17 pessoas, sendo 11 crianças, em um poço medieval em Norwich, UK. Utilizando análises modernas de DNA, datação por carbono, estudo químico de ossos e evidências históricas, os pesquisadores acreditam que essas pessoas podem ter sido vítimas de perseguição aos judeus e que pertenciam à mesma família. Eles teriam vivido entre os séculos XII e XIII, época em que os judeus eram extremamente discriminados na região.

A grande fraude de Botticelli

A “Madonna of the Veil” é uma pintura que, até o século XX, foi creditada ao grande artista Botticelli. No entanto, em 1994, uma investigação analisou a obra e descobriu que muitos pigmentos e materiais utilizados nela não existiam na época do pintor, mas apenas 350 anos após sua morte. Concluiu-se então que a pintura era de um notório falsificador, chamado Umberto Giunti, que atuou na década de 20.

Pessoas na sala Botticelli da Galeria Uffizi de Florença. vvoe / Shutterstock

O astrônomo morto por urina?

O astrônomo dinamarquês do século XVI Tycho Brahe é mais conhecido pelo seu trabalho sobre corpos celestiais e a catalogação de mais de 1000 novas estrelas. Por volta da virada do século XX, as pessoas começaram a ficar fascinadas pela possibilidade de o astrônomo ter sido envenenado por um assistente do rei Christian IV, já que Brahe tinha um caso com sua mãe.

No entanto, após uma exumação do corpo, em 2010, não foram encontradas evidências de envenenamento e acredita-se que ele tenha morrido de uma infecção urinária por segurar a urina por muito tempo nos banquetes reais.

Fonte:

IflScience

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Categorias: Ciência
Jonas Penalva: Estudante de Engenharia Eletrônica (UFPE), técnico em suporte e manutenção de Informática e Editor do Realidade Simulada. Tendo um grande interesse pela ciência e as coisas que a cercam busca sempre aprender mais a cada dia e passar esse conhecimento a frente.
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