Em 2010, o Japão lançou uma sonda para estudar o planeta Vênus. A sonda chamava-se Akatsuki ou Venus Climate Orbiter.
Infelizmente, a sonda não conseguiu ficar na órbita de Vênus, como previsto, a 7 de Dezembro de 2010.
O sucesso aconteceu somente a 7 de Dezembro de 2015, em que a sonda conseguiu ficar numa órbita distante e alongada do planeta infernal.
Agora, os cientistas profissionais Thomas Widemann, Emmanuel Marcq e Colin Wilson, uniram-se a Damia Bouic, que processa imagens recebidas das missões espaciais.
As investigações planejadas incluem o mapeamento da superfície de Vênus com câmeras infravermelho, experimentos desenhados para prever a existência de Raios e determinar se ocorre vulcanismo na superfície. O Japão investiu 25,2 milhões de ienes (188 milhões de euros) na missão a Vênus.
A colaboração resultou em imagens fabulosas do planeta Vênus:
O lado noturno de Vênus em luz infravermelha, com cores falsas
Regiões mais escuras denotam nuvens mais espessas, mas mudanças na cor também podem denotar diferenças no tamanho das partículas da nuvem ou na composição de um lugar para outro.
Vênus em luz infravermelha
Esta visão de Vênus foi obtida pela câmera IR2 da nave espacial japonesa Akatsuki, que observa – entre outras coisas – o “calor” da atmosfera do planeta em seu lado noturno.
Vênus em luz ultravioleta, com cores falsas
Polo Sul de Vênus, em luz ultravioleta
Regiões polares mais suaves e nuvens com listras apontam para um fluxo horizontal não turbulento que domina a convecção flutuante em latitudes elevadas.
Imagem composta de Vênus, em luz ultravioleta
A nuvem superior é composta principalmente de ácido sulfúrico, mas inclui outros constituintes menores, como água líquida e um absorvedor de UV desconhecido.
Fonte, e para verem mais imagens de Vênus: Planetary Society
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