tigre-de-dente-de-sabre é um “nome comum a vários felídeos pré-históricos, semelhantes ao tigre atual”. O animal, já extinto, também é conhecido como Esmilodonte ou Smilodon e pertence a uma subfamília chamada Machairodontinae.
Apesar de bastante utilizado, o nome tigre-de-dente-de-sabre refere-se mais a uma das características mais visíveis do felino, os dois caninos extremamente avantajados e saltados para frente. Porém, o Smilodon não tem nenhuma ligação com o tigre.
O surgimento do tigre-de-dente-de-sabre ocorreu no período referente ao Plioceno, há cerca de 3 milhões de anos.
O animal tinha provável descendência do Megantereon (um dos dente-de-sabre mais antigos), tendo vivido em continentes como a América do Sul e a América do Norte.
Sua extinção ocorreu há aproximadamente 10 mil anos. Um dos primeiros naturalistas a descrever o animal foi Peter Wilhelm Lund, de origem dinamarquesa, que foi o pioneiro na descoberta de fósseis do Smilodon populator, em Minas Gerais, na Lagoa Santa, em 1841.
O tamanho deste tipo de felino era bastante variável, sendo que a espécie de maior porte, o citado Smilodon populator, vivia na América do Sul e chegava a medir mais de 3 m no que se refere ao comprimento, pesando aproximados 900 kg. Em termos comparativos, o animal tinha mais robustez e era maior do que um leão na fase adulta.
Em outro aspecto, o felino era exclusivamente carnívoro, e os dentes caninos superiores que lhe deram o nome controverso de tigre-de-dente-de-sabre tinham medidas que chegavam a até 50 cm de comprimento.
Suas mandíbulas apresentavam uma articulação especial, permitindo uma abertura em ângulo de 95 graus. Ou seja, era um dos maiores predadores de seu tempo.
Isso pode ser comprovado pela mordedura do animal, que rompia com rapidez os vasos sanguíneos da garganta da presa, fechava sua traqueia e tirava a sua vida rapidamente.
Além disso, o Smilodontinha musculosas patas dianteiras que o ajudavam a imobilizar a presa, ajudando na precisão da mordida fatal. Para cortar a carne, utilizava seus incisivos projetados à frente, o que evitava a lesão dos caninos.
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