Cientista da NASA: devemos levar os OVNIs tão a sério quanto a pesquisa de Marte
Os objetos voadores não identificados (OVNIs) estão na boca do povo. Isso, porque o Congresso dos Estados Unidos está prestes a divulgar um relatório da Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP), sobre os fenômenos.
Agora, um cientista da Nasa pediu seriedade no trato do assunto, assim como as pesquisas de Marte têm.
Em artigo de opinião, publicado no jornal Washington Post, o cientista planetário Ravi Kopparapu, do Centro de Voo Espacial Goddard, destaca que estão sendo feitas as perguntas erradas sobre OVNIs.
Ao invés de questionar “o que”, é mais eficaz começar a perguntar “como descobrir o que são”.
“É aqui que entram os cientistas, notavelmente ausentes da conversa atual da UAP”, argumenta Kopparapu.
Ele lembrou, ainda, que os objetos voadores passaram muito tempo sendo considerados apenas conspirações sem base, impulsionadas por um “vácuo de conhecimento que está sendo preenchido por afirmações não científicas, graças à falta de investigação científica”.
A reflexão do cientista planetário tem fundamento. Afinal, recentemente, apenas pilotos militares têm discutido os estranhos objetos que parecem desafiar leis da física, ao viajar sem meios visíveis de propulsão a velocidades por vezes superior à do som.
Recentemente, imagens de um OVNI flagrado na Califórnia foram divulgadas.
Enquanto os membros das Forças Armadas avaliam se os OVNIs são adversários dentro das fronteiras dos Estados Unidos e se é necessário se armar, Ravi Kopparapu quer primeiro compreender o que os pilotos viram.
É preciso levar o assunto de modo similar à exploração da superfície de Marte, em busca de sinais de vida.
“A pesquisa tem sido complexa, baseada em evidências e exigente, atraindo cientistas de todas as disciplinas e de todo o mundo. O mesmo deve ser verdadeiro para a exploração de avistamentos de UAP”, opinou o cientista.
Antes de qualquer coisa, Kopparapu sugere a necessidade de obter mais dados visuais, infravermelhos e de radar, com a ajuda de pesquisadores de diversas áreas.
É essa abordagem que vai ajudar a “acabar com o tabu da ciência convencional”. “Em última análise, compreender o UAP é um problema científico. Devemos tratar assim”, concluiu.
Fonte:
[Nasa]
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